Um forte abraço e beijos.
dezembro 19, 2008
FELIZ NATAL! FELIZ ANO NOVO!
Um forte abraço e beijos.
dezembro 18, 2008
espadas
No meio disso tudo, pipoqueiros, vendedores de refrigerante com suas imensas caixas de isopor e, claro, vendedores de bugigangas brilhantes e piscantes. Assim que chegamos, as crianças pediram pra comprar um negócio daqueles piscantes. Disse que naquele dia não compraria porque esses brinquedos quebravam fácil e tínhamos um monte em casa já quebrados. Tudo bem, entenderam, quer dizer, os meninos, porque a Laura continuou pedindo.
Esse ano estava mais lotado que no ano passado. As vovós e o vovô foram prestigiar e parece que gostaram muito. Vovô e vovó estavam sentados longe da gente, porque não achamos lugares juntos. E Laura pedindo o tal piscante. Uma hora, Bia foi lá conversar com eles e levou a Laura dizendo que o vovô ia dar um piscante pra ela. E não é que a Laura volta com as mãos pra trás, escondendo um daqueles brinquedos! Parou na minha frente com cara de malandra e eu só disse: ‘Não quero nem ver!’ Ela ficou amuada, fez bico, deu meia volta e voltou pra onde estava o avô. Nem cheguei a ver que era uma espada!
Bia, que continuava lá com seus pais, voltou depois de um tempo perguntando o que eu tinha dito pra Laura. Pergunte porque. Por que ela chegou lá amuada, muda, devolveu o brinquedo pro avô, disse que não queria mais. O avô ficou chocado, pensando o que será que o pai falou pra menina ficar desse jeito. No fim, passou o tempo, os meninos foram e voltaram pra lá e pra cá e acabaram ganhando, todos, uma espada piscante e barulhenta cada um. Brincaram adoidado e no final, um monte de amiguinhos tinha um espada igual!
O fato é que o vovô estava querendo dar essa espada pra eles, especialmente pra Laura, há muito tempo. Eu não sabia de nada. Avós podem tudo, são pais com açúcar e a gente tem que saber lidar com isso. Mas que esses brinquedos são chatos, lá isso são! E uma das espadas já quebrou!
dezembro 17, 2008
férias e médico
Aproveitamos as férias dos três e fizemos o check-up periódico no trio. Uma vez por semestre eles vão dar uma checada no estado geral de saúde, essas coisas de criança, se estão crescendo, garganta, ouvido, secreções, viroses, vacinas, pipi [que aqui em casa é peru!], pipinha e por aí vai. Eles se comportam muito bem no médico e o Diogo deu um showzinho, conversou, respondeu as perguntas, interagiu numa boa.
Estamos cumprindo um plano pra fazer tudo o que temos que fazer antes da provável mudança em meados de 2009. Retirar as amídalas eram parte do plano. Aliás, parece que deu super certo. As amídalas estavam mesmo atrapalhando funções vitais como sono e alimentação. Atualmente eles dorme infinitamente melhor e comem bastante melhor. Estão todos muito bem, super saudáveis como sempre, mas já ganharam peso e cresceram a olhos vistos. A curva dos três melhorou, especialmente a do Mario, que tinha as amídalas maiores.
bananas
Minha mãe estava por aqui ontem e disse que a Marta, minha irmã mais velha, fazia a mesma coisa quando criança. Engraçado, mais uma semelhança, além da física e do gênio!
dezembro 15, 2008
balança e biscoitos da feira
Ontem o Mario subiu na balança aqui de casa.
‘Quanto é, pai?’
‘Nossa, Mario, dezenove quilos! Quase vinte!’
E ele: ‘Vinte é dezedez, pai!’
Dezedez??!!?? Tem certa lógica [?!] Essa achei demais!
Tinha uma tia, na verdade tia-avó, que morava na Aclimação, tia Maria Rosa, que quando diziam alguma coisa pra ela, tipo ‘nossa que vaso bonito’, ela respondia, ‘Ih! Mas isso tem cinqüenta e dez anos!’ Quando íamos à sua casa ela sempre tinha uns biscoitinhos, que, segundo ela, eram ‘biscoitos finos da feira!’ A mesma feira que ela ía a cinqüenta e dez anos. Nós adorávamos!
dezembro 13, 2008
dezembro 12, 2008
presentes
Lá fui eu pro mega shopping da cidade atrás desses presentes. Por sorte achei um game desses pequenos, de mão, dos Power Rangers pros meninos e um igual do High School Musical pra Laura. Ah, se ela não ganha um igual fica louca da vida. E vai ser isso pra cada um e brinquedos coletivos pros três: moon sand, jogo de tabuleiro, os blocos de madeira, as raquetes e um chicleteiro [um bubble gum dispenser enorme, que compramos em Banff]. Com três filhotes da mesma idade é fogo, mas tá mais do que bom, né?! O Papai Noel esta sendo bastante generoso!
Claro que não procurei a galinha d’Angola do Diogo. Já pensou...?! A K., minha leitora assídua, deu a dica de dizer que a galinha no saco de presentes ia se dar mal, ia se machucar e tal. E o Julio, marido da K., levantou a possibilidade do Diogo estar querendo galinha d’Angola pra ceia! Será?!
jogo da memória
dezembro 10, 2008
carta pro Papai Noel
deixei meu sapatinho
na janela do quintal
Papai Noel deixou
meu presente de Natal
como é que Papai Noel
não se esquece de ninguém
seja rico ou seja pobre
o velhinho sempre vem...
Vai ser o primeiro Natal que os tri vão realmente aproveitar.
o presente de Natal do Diogo
novembro 28, 2008
árvore de Natal
areia ‘feitiça’
Vamos sempre a uma pequena praia do litoral norte de São Paulo, muito bonita, ondas pequenas na maior parte do tempo e que tem pedras nas duas pontas [aliás, nada incomum nessa parte do litoral]. Numa das pontas, um grupo de pedras fica bem onde arrebentam as ondas e dá pra ficar em pé na areia entre elas. A areia ali fica mole, daquelas que você vai afundando se ficar muito tempo.
Em julho passado, estivemos lá e brincamos nessas pedras. Eles ficaram impressionados como a areia era mole e eles iam afundando. Alguém deve ter comentado que parecia areia movediça. Então essa se transformou em uma das brincadeiras prediletas dos três, ir até a ponta da praia brincar na areia ‘feitiça’.
novembro 26, 2008
coisas de criança
Sábado passado o Diogo acordou completamente descabelado, parecia um ninho na cabeça. A avó que estava aqui em casa resolveu perguntar se ele não ia pentear o cabelo e ele: ‘Hoje não precisa, é sábado, né?!’
No domingo à tardezinha o Mario estava vendo u livrinho com um monte de pequenas figuras e começou a contar: ‘Um, dois, três, quatro...’ e foi até o 20 e nove...pode? Com 4 anos?
E por fim a Laura aprontou uma preocupante. Segunda à noite, jogando memória com os irmãos e a mãe, já de pijamas e meias porque estava meio friozinho. Diogo ao seu lado tomando suco, o copo no chão. E não é que ela escorrega, sabe-se lá como, e bate o canto do olho na borda do copo? Fez um corte de +/- meio centímetro, meio fundo, meio aberto. Bia levantou com a menina chorando, direto para o congelador onde mantemos uma colher grande para usar nessas horas de pancada, batida, pequenos traumas. Colocou a colher sobre o corte e estancou o sangue.
Depois de uma avaliação rápida, conclui que não era nada, que um curativo simples resolveria. Bia achou que tinha que ir ao pronto socorro pra dar ponto. Depois de um rápido debate, disse que seria preferível não sair de casa e cuidar em casa mesmo. Fiz um curativo aproximando as duas bordas do corte pra ver se colavam na cicatrização, deixando a menor marca possível.
Parece que deu certo.
novembro 24, 2008
novembro 18, 2008
turma do pré-esportes
novembro 14, 2008
novembro 12, 2008
presente dos céus
[Laura, Diogo e Mario]
presentes
‘Pai, o que você quer de presente de aniversário?’
‘Não sei, Laura, você pode escolher’.
Ela pensou um pouco e perguntou:
‘Você quer uma roupa nova?’
‘Hummm, acho que não...’
Pensou mais um pouco:
‘Você quer uma ferramenta nova?
‘Hummm, acho que ainda não estou precisando, Laura, quem sabe daqui há alguns anos...’
‘Você quer uma máquina nova?’
‘Máquina de quê, Laura?’
Ela pensou, mas não achou uma resposta. Então eu falei:
‘Acho que eu quero um livro, Laura’. E ela ficou radiante, bateu palmas, me abraçou. E depois perguntou:
‘Você quer um livro de criança ou de adulto...?’
idades
Nunca havia conseguido conversar com ela por que é um pouco tímida. Sentei na soleira da varanda onde esperava os professores e lá estava a Luiza chegando. Logo a chamei.
‘Oi Luiza, tudo bom? Senta aqui pra gente conversar.’ Os trigêmeos à minha volta, se pendurando no meu pescoço, se jogando em cima de mim, como sempre fazem. Pra minha surpresa, lá veio a Luiza.
‘E aí, Luiza, como vai seu avô?’ O vovô estava doente, mas já se recuperou.
‘Tá bom, ele vem vindo aí’ Fiquei maravilhado com a pequena conversando comigo, toda desenvolta! E a voz dela é linda!
‘Ah, que bom! E dona Karina e seu Marcelo, estão bem?’
‘Estão’
‘E seu irmãozinho, está bom? Ele come bem, dorme bem, dá trabalho?’ Karina e Marcelo tem um bebê, que deve ter uns 10 ou 11 meses, por aí.
‘Come bem, dorme bem...’
‘E quantos meses ele tem agora, Luiza?’
‘Uns 20!’
Mais tarde, quando chegamos em casa, achamos um cartão debaixo da porta, desses que lojas mandam no aniversario. Esse era do oftalmologista! Os três perguntaram o que era aquilo e eu contei que era um cartão de aniversário. Perguntaram quem fazia aniversário. Então eu disse que era eu. Fui para o escritório e os três ficaram na salinha da bagunça, com o cartão. Do escritório eu pude ouvir a conversa deles.
Um disse: ‘O papai vai fazer aniversário.’ O outro: ‘Vamos cantar parabéns, vai ter festa, bolo...’ Então a Laura: ‘ Ehhh! O papai vai fazer 6 anos!’ E eu no escritório, segurando o riso pra poder escutar a conversa. Então vem a Laura falar comigo.
‘Pai, quantos anos você vai fazer?’ E eu: 'Deixa eu escrever pra você ver.' Fiz o 4, e ela, surpresa: ‘4 anos, pai!!!’ Então fiz o 5 ao lado do 4, e ela: ‘5 anos??!!!’ ‘Não, Laura, 4 e 5 juntos é 45. Vou fazer 45 anos, Laura’. Ela corre pra falar pros meninos: ‘Sabe quantos anos o papai vai fazer?’ Silêncio....Volta ela. ‘Quantos anos, pai?’ E eu: ‘Faço 45, Laura’. E corre ela de volta: ‘Papai faz 45 anos, gente’. E aí o silencio foi total...
novembro 10, 2008
voltei
Até tentei fazer alguma coisa durante esses 4 anos, mas faltava energia. Agora em setembro comecei a andar 3 vezes por semana, cedinho, depois de deixar as crianças na escola. Andava com a Bia, mas logo percebi que não daria certo. É hilário andar com ela, enquanto eu dou um passo, ela uns dois pulinhos, meio que corre pra ver se acompanha o ritmo...ela tem perna curta...mas não é mentirosa não!
Uns 20 dias depois eu estava andando de manhã e correndo a tarde. Primeiro 2 km, depois 3km, agora 5km. É difícil voltar às atividades físicas. O corpo sente o tempo que ficou parado, a ferrugem, a falta de gás. Faz um tempo que estou nos 5km. O jeito é ter paciência e continuar correndo, forçando um pouco mais a cada dia. Porque a sensação de bem estar é muito boa. Minha meta é conseguir correr com o irmão do cunhado da Bia. Ele foi meu colega de colégio, o Tio [apelido]. Se daqui a uns 3 meses eu conseguir correr 15 minutos acompanhando o Tio, vou ficar satisfeito.
novembro 07, 2008
Transformações
Primeiro, a mamadeira. Parece que esqueceram! Não pedem mais! Beleza! Eu não agüentava mais, crianças de 4 anos tomando mamadeira! Não dá, né! No fim de semana, Bia comprou esmalte de unha de várias cores e eles pintaram uns 18 copinhos de vidro, desses de Nutella e azeitona, de 200 ml. No dia seguinte ofereci leite nesse copinho e pronto, só tomam nesses copinhos. Laura parece até que não gosta mais de leite. A gente oferece, mas ela não quer, quer suco. Então tá!
Segundo, o café da manhã. Agora acordam com uma fome danada! Comem 2 pães de forma com manteiga, 1 ou 2 copos de leite ou uma bela vasilha de cereais com leite. Estou tendo que acordar mais cedo pra preparar o café da manhã. E tenho que chamá-los mais cedo também. Vou ter que reprogramar a agenda da manhã pra poder preparar um café mais decente, com frutas e outras coisas.
É isso aí, a moçada esta crescendo!
Três palitos
Antes da cirurgia estavam muito bem, cheinhos, roliços, corados. E num astral excelente, animados, alegres, brincalhões. Aí veio o período de recuperação e o silencio e junto com ele a boca fechada. Era boca fechada pra falar e pra comer. Não descia nada. Um sorvetinho, uma gelatina, de vez em quando. Acho que foi uma semana assim. Resultado, os três viraram uns palitos! Três palitos!
Mas isso já passou. Agora estão mandando brasa de novo. Aja banana, pão, manteiga, froot loops...
Silêncio [ 2 ]
Laura está liberada pra tudo, qualquer atividade, inclusive piscina. Mario ainda reclama de dores, principalmente na língua, onde deve ter sofrido algum trauma na cirurgia. Segundo o médico, as amídalas dele eram um pouco maiores que as dos irmãos, do tamanho de bolas de tênis, talvez. Até o doutor ficou assustado. E Mario ainda tem um pequeno dreno no ouvido que deve ficar mais uns 10 dias. Agora, Diogo esta quase 100%, falta pouco. E o dreno que tem no ouvido deve ficar por mais 40 dias. Por pouco ele não perde as férias de verão e as piscinas.
outubro 26, 2008
Bolas de pingue-pongue
Eles respiravam pela boca, roncavam a noite, tinham infecções de garganta com certa freqüência, dores e infecções de ouvido também com certa freqüência, o que judiava deles um bocado, fazia com que tivessem que tomar antibióticos, ficavam sem comer direito e por ai vai.
Interessante esse negócio de amídalas. Eu tenho as minhas, a Bia não tem. Minha irmã, um ano mais velha não tem. Segundo minha mãe, eu tive um monte de infecções de garganta, sofri um bocado até os 2 anos e meio e então ela começou a dar homeopatia e as amídalas secaram. Deve ter sido na época em que minha irmã fez a cirurgia. Nunca mais tive problemas.
Com os trigêmeos, discutimos o assunto por uns dois anos com o pediatra. A principio ele é contra esse tipo de intervenção, mas como as amídalas dos três eram bem grande, analisou o caso com outros olhos. Receitou medicamentos inalantes para ver se a respiração noturna dos três melhorava. Até melhorou, mas não a ponto de representar um ganho real para eles. Analisou vários Rx tirados ao longo desses 2 anos pra ver se o quadro mudava, mas nada. Então decidimos que os trigêmeos ganhariam qualidade de vida se retirassem as amídalas e as adenóides. Os meninos ainda tinham uma pequena retração em um ouvido cada e tiveram um dreno instalado que deverá sair em torno de 40 dias.
No meio do ano passado surgiu mais um motivo pra tirarmos as amídalas das crianças. Nosso projeto de mudança de país. Quando contamos pro pediatra ele sugeriu que considerássemos seriamente a possibilidade. E foi o que fizemos. Pensando no ganho de qualidade de vida das crianças e em fazer com que nossa adaptação ao novo país fosse mais tranqüila e com menos riscos médicos, optamos pela extração das amídalas.
Parece que foi a decisão correta. Os médicos que fizeram a cirurgia estavam impressionados com o tamanho das amídalas. Dos três! Eram mesmo enormes. Bolas de pingue-pongue!
Silêncio
O engraçado é que a casa está um silêncio, ninguém fala nada, nem um pio. E quando falam é muito engraçado, as vozes estão bem diferentes, muito diferentes. O trauma da cirurgia é bem grande, eles mal conseguem abrir a boca, a língua dói, as bochechas estão inchadas por dentro, dói pra engolir e pra falar. Tadinhos! Mas eles são valentes, estão encarando tudo muito bem.
Ontem, Laura falou um pouco do dia da cirurgia, que lembrava de uma moça de verde que queria pega-lá no colo e ela não deixou. Perguntou por que teve que fazer ‘isso’ na garganta e comentou que não queria ter feito ‘isso’ na garganta. Explicamos mais uma vez e ela parece que entendeu. Acho que só vai entender, os três só vão entender mesmo tudo isso daqui a duas semanas quando nem lembrarem que têm garganta. O jeito é ter paciência!
outubro 24, 2008
os tri no hospital
Os três fizeram o pré-operatório na segunda. Consulta com o cirurgião que explicou tudo a eles. Depois exame de sangue e pré-anestésico. Então, na quinta de manhã fizemos a internação. Os três de pijama! Imagina, os três em jejum desde as 8 da noite anterior. Foram pro quarto as 8 da manhã. Com fome, mas agüentando firme. Ai chamaram o primeiro. E a prerrogativa que os três usam pra decidir quem vai primeiro é quem nasceu primeiro e assim sucessivamente. Ou seja, o Mario é sempre o primeiro, para o bem ou para o mal. E lá foi ele.
Todo mundo disse que a cirurgia era simples e rápida. Eu estava tranqüilo. Ai passou meia hora, 40 minutos, quando deu uma hora fiquei preocupado, cadê o moleque. Até a Laura começou a falar que o Mario estava demorando pra voltar. Logo depois chegou o menino, chorando, totalmente grogue pelos anestésicos. Deu uns 10 minutos de trabalho e caiu no sono. Depois que o Mario voltou numa boa, relaxei, a preocupação inicial sumiu. Enquanto isso subiu o Diogo, que volto uns 50 minutos depois e por fim a Laura, que voltou mais ou menos no mesmo tempo.
Todo mundo também disse que o pós-operatório era complicado, as crianças dariam trabalho. Não sei não, esses três surpreendem. Deram trabalho por uns minutos, logo depois que voltaram pro quarto, a Laura um pouco mais e depois acalmaram. O Mario ficou mais derrubadão, reclamou mais de dor. As 5:30 fomos liberados, com as prescrições e orientações médicas. Reclamaram um pouco de dor, ficaram um pouco chumbados, não comeram nada. As 8:30, devidamente medicados, os tri foram pra cama. E dormiram a noite toda. Hoje acordaram numa boa, ainda chumbadões, mas passaram o dia tranqüilos. Não reclamaram de nada. Até biscoito já comeram, froot loops com leite, iogurtes, sorvetes, essas coisas. Será que eles estão achando essa parte ruim? Acho que a recuperação vai ser bem melhor do que esperávamos. A previsão é que estejam totalmente recuperados na quinta-feira que vem. Vamos ver como anda a carruagem...
A viagem
Deu tudo certo, correu tudo bem, não tivemos nenhum problema sequer. A única nota triste é que nosso amigo Lutz faleceu dia 16, dia do nosso embarque de volta. Tivemos tempo de vê-lo e de jantar com a Vicki, exímia cozinheira italiana. Sentiremos muito a falta dele.
Depois faço um relato mais detalhado de algumas passagens da viagem.
Reencontrando as crianças
Passamos o fim de semana junto com os três sem desgrudar um minuto e eles estavam umas graças. Acho que também estavam com muitas saudades da gente. Então entrou a semana e a rotina recomeçou.
voltamos de viagem
Tínhamos que estar no aeroporto 3 horas antes da viagem, já que faríamos escala em Dallas. O relógio despertou as 4:45 da matina e as 5:20 o táxi veio nos pegar na porta do B&B. As 5:40 estávamos desembarcando no aeroporto. Toca pro check-in e pro customs de saída do Canadá e entrada nos EUA. Uma maratona. Daí pra frente é chá de avião. 5 horas de vôo até Dallas, 3 horas e meia de aeroporto, 1 hora de atraso no vôo pra São Paulo marcado pra sair as 18:40. Então as últimas 10 horas de vôo até Cumbica.
Desembarcamos as 7:00 e levamos um choque com a recepção da Policia Federal. A sala em que se faz a entrada no pais é minúscula e abrigava, naquela manhã, 4 vôos internacionais. Todos os passageiros estavam ali, amontoados num calor de 35 graus. Beleza. Depois pra pegar as malas outro terror, uma desorganização total. Sem falar do free shop.
Depois disso, esperamos o ônibus da Caprioli pra Campinas as 9:00 horas que chegou na rodoviária as 11:30. Daí um táxi pra casa. E o resto foi só alegria!
outubro 07, 2008
saudades dos pequenos
outubro 04, 2008
fotos da viagem 2
como voces estao? tudo bem? Estao se comportando direito? E a escola? e a natacao? Estao gostando de ficar na casa do vovo e da vovo? Estamos com muitas saudades de voces e pensamos muito em voces tambem. Ja vimos muitos bichos por aqui e as arvores estao todas amarelinhas. Olha a mamae andando de bicicleta! Ontem fomos passear nas montanhas e vimos muitos esquilos e bambis, ateh o pai do bambi nos encontramos. Fizemos um picnic. Olha a agua do lago como eh azul, azul...e gelada!
Depois mandamos mais fotos, um grande beijo e um abraco apertado em cada um,
papai e mamae.
fotos da viagem
vejam algumas fotos do papai e da mamae. A primeira eh no aeroporto, a segunda na rua mais movimentada do centro de Calgary, a terceira eh num parque no centro da cidade, a quarta foi tirada da frente da casa onde estamos hospedados e a quinta no parque do centro ao meio dia, hora em que todo mundo vai fazer um pouco de ginastica.
Estamos com muitas saudades, um grande beijo, Papai e Mamae.
setembro 30, 2008
queridos filhos
papai e mamae fizeram uma otima viagem. Estamos visitando uma cidade muito bonita. A casa em que estamos eh muito confortavel e o casal que nos recebe muito amavel.
Estamos com muita saudades, logo mandamos uma foto.
Um grande beijo, Papai e mamae.
setembro 21, 2008
memórias [ 2 ] o efeito dos trigêmeos na família
Uma que teve sua vida afetada foi a Luisa. Luisa nasceu 4 meses antes dos trigêmeos chegarem. Mal teve tempo de ter seu lugar de princesa e uma avalanche de crianças passou por cima dela. Uma graça a moreninha. Quando ela nasceu fiz uma série de fotos, ainda no hospital. É brava, tem o sangue quente, mistura de Italiano com espanhola. Vai vendo.
Outro que teve que fazer mudanças foi o próprio cunhado [o concunhado]. Quando íamos almoçar na casa do sogro aos domingos, éramos companheiros de cerveja, de papos. Logo que os tri nasceram, mudou tudo, era uma loucura. E íamos todos os domingos! Não havia espaço pra mais nada, ficava todo mundo em função daqueles três pequenos. Ele lembra do chorinho dos três, do cheiro de leite azedo, de fralda suja, do almoço a prestação, cada um almoçando quando dava, uma zona. Os três ficavam pelo chão, ainda tinha a Luisa e a Isabela, filha dele que devia ter por volta de dois anos. É, acho que era dose mesmo!
Depois de uns meses, ele não agüentou, queria ter um lugar pra passar o fim de semana tranqüilo. Há muito tempo ele queria uma casa na represa e os trigêmeos apressaram seus planos. Comprou! E desapareceu dos domingos na casa do sogro por um bom tempo. Acho que foi uma boa mudança na vida dele. Ele tem uma bela opção nos fins de semana.
Com certeza outras pessoas também tiveram que fazer mudanças em suas vidas, mas essas duas me chamam a atenção. Das minhas mudanças, bom, dessas não preciso falar de novo, né?
fim de semana [ 4 ] 04/05
[Enquanto os meninos brincam de carrinhos em volta da mesa de jantar, Laura brinca dentro da cabaninha]
Quando chove ou faz muito frio, não tem jeito, a melhor coisa é ficar em casa. Campinas não tem muitas opções de lazer, em dia de chuva, então, nem se fala. Museu? Não tem. Biblioteca pública? Não tem. Centros comunitários com atividades para os pequenos? Não tem. Parques com áreas cobertas e fechadas? Não tem. Teatro? De vez em quando. Tudo isso porque Campinas é uma cidade rica, entre os 10 maiores PIBs do país. E com um PIB desses, sabe o que tem? Shopping. E convenhamos, shopping é uma péssima opção de lazer porque não foi feito pra divertir e sim pra comprar e gastar. Resta o cinema. E sabe onde ficam os cinemas da cidade? Nos shoppings, claro. Os do centro viraram igrejas há muito tempo. Nos dois últimos meses fomos ao cinema com os três e eles adoraram. Mas em geral, ficamos em casa.
setembro 19, 2008
nossas viagens
Desde que os tri nasceram saímos de vez em quando pra um fim de semana fora, em São Paulo ou nas redondezas. Lembro que em 2005, o cansaço era tanto que íamos passar uma noite em qualquer hotel pra dormir. É, dormir! Nesse ano fizemos a primeira experiência de ficar dias longe deles. Comemoramos nosso aniversário de casamento em Extrema, MG, numa pousadinha bastante agradável. Foram só três dias. Mas foi ótimo. E já deu pra ter saudade.
Em 2006, Bia teve uma convenção em Las Vegas. Aproveitei pra ir, já que uma passagem [a dela] estava paga. O melhor de LAs vegas foi ganhar US$200 na roleta! Nunca tinha jogado. Sentei numa mesa, coloquei US$10 e perdi em três rodadas. Coloquei mais 10 e saí com 220! Duzentão limpos no bolso. E fomos jantar num restaurante ‘fancy’. Adrenalina pura! Dali fomos para o Grand Canyon e lá encontramos Marta, minha irmã. Era um dos lugares que eu realmente queria conhecer. Então seguimos pra Los Angeles, cidade fantástica. Na volta tivemos que comprar uma mala só pros presentes que compramos pros filhotes.
Ainda nesse ano, Bia, participando de uma outra convenção, no Brasil, compra por um terço do preço, um cruzeiro pro Alaska. Desde que casamos, em 2000, Bia vinha tentando me convencer a fazer um cruzeiro, mas não era das coisas que mais me atraíam. Tanto ela falou que aceitei, com uma condição: ‘Só se for pro Alaska!’ E não é que um belo dia ela me liga e fala: ‘Vamos pro Alaska?’ Do outro lado da linha pensei comigo, endoidou!, mas respondi: ‘Vamos! Quando?’ Então ela conta a estória, pergunta se pode dar um lance num leilão de um cruzeiro 6 estrelas pro Alaska. Não acreditei, mas topei. E deu certo!
[primeira parada no Alaska. Atras de mim, um Halibut...peixe sensacional!]
[na cabine, tomando um champagne de boas vindas]
[Peyto Lake, Banff, CA]
Em 2007 partimos pra vinte dias de viagem, sete dias espetaculares no cruzeiro, quatro dias em Vancouver, onde o navio atracou e mais sete dias viajando de motorhome pelas montanhas rochosas do Canadá. Foi a viagem mais bonita que já fiz, com paisagens maravilhosas. E, de novo, deu uma saudade danada dos nossos trigêmeos.
Agora estamos a uma semana da partida pra mais uma viagem. Vinte dias de novo. Já estou ficando com saudades. Pensar que vou ficar longe deles todo esse tempo...E os três vão ficar sob a responsabilidade da Vovó Maria. Boa sorte, Vovó!
setembro 18, 2008
Resposta rápida
Ontem, na hora do almoço, resolvi distraí-la enquanto ela se esforçava pra ficar quieta na cadeira e relutava em comer. A primeira coisa que me veio a cabeça, falei: ‘Laura, o negocio é o seguinte, o preço da mula é cento e vinte’. E a Laura respondeu de bate pronto: ‘muito caro, pai’.
Não deu pra falar mais nada, só gargalhar.
setembro 17, 2008
saudades da vovó Guguta
‘Estou com saudade da vovó Guguta’ é a frase que mais ouço ultimamente. A vovó Guguta está sempre com eles. Praticamente todos os dias ela dá uma passada por aqui. Uma vez por semana ela fica com os pequenos à noite pra gente dar uma escapada, um cineminha, um restaurante, um chopp.
[Bia e Vovo Guguta em outubro de 2003, Bia com 3 meses de gravidez]
Os trigêmeos adoram a vovó. Ela ficou conosco por quatro meses logo que os três nasceram. Depois ficou por um ano vindo todos os dias no fim da tarde. É um vínculo muito forte. Quero ver quando ela chegar a farra que os três vão fazer. Queria, porque dessa vez não estarei aqui. Bia e eu vamos viajar dia 28/09, por 20 dias. Não é a primeira vez que fazemos isso mas vai ser a primeira sem a vovó full time com eles. Vamos ver como vai ser...
[Minha Baba e Vovo Guguta]