mais um bolinho

Ontem teve jantar com nossa família canadense e um bolinho pro trio. Agora eles estão se achando super importantes, com 7 anos! Mas nunca vi ninguém cantar parabéns dançando como eles!

presentes de calgary

O trio também ganhou um presente super bacana dos vizinhos: uma caixa cheia de coisas pra trabalhos manuais. Super legal, vai ocupá-los bastante! O mais engraçado foi a etiqueta alternativa pra caixa!

presentes do colorado

Ontem chegou um pacote do Colorado, enviado por Bea e Andre. Imagina, cheio de coisas do Harry Potter. Eles ainda adoram o Harry Potter! E a varinha fez o maior sucesso, eles mesmos pegaram a chavinha de fenda e colocaram as pilhas [que minha irmã mandou junto, demais, hein!]. As gravatas também fizeram muito sucesso. E os cartões, super legais! Eu gostei mesmo do ABC animado, já que um dos objetivos das férias vai ser 'letrá-los' em portugues.

presentes do brasil

Diogo, Laura e Mario receberam um pacote do Brasil. Uma grande surpresa, um presente que os amigos João Francisco, que estudou com eles no Progresso, Pedro, irmão mais novo e Tati e Evandro, os pais, nossos grandes amigos, mandaram pra eles. Simplesmente adoraram! Eles adoram esses gibis da Monica e vao adorar colorir os caderninhos cheios de figuras legais. Obrigado.

7 anos!!!

Hoje é aniversário dos tri. Eles fazem 7 anos! Parabéns Diogo, Laura e Mario! Muita saúde e muita disposição pra brincar! Depois da confusão que fizeram entre o dia do aniversário e o dia da festa que diziam ser apenas uma 'celebration' quando as pessoas falavam em 'birthday party', acabaram esperando com ansiedade o dia do aniversário.

Lembro como se fosse hoje do momento em que nasceram, da primeira vez em que os vi, da primeira vez em que os peguei no colo. Eram tão miúdos...Quase não dá pra acreditar que eles estão desse tamanho, grandes, sabidos, curiosos, com a personalidade cada vez mais marcada.

Mas o que passou, passou, ficam as memórias, as imagens, as anedotas. Quem tem crianças está sempre pensando no futuro, é o futuro que interessa, são os próximos 7 anos e os outros 7 e mais 7 a assim vai. Então, vamos em frente! Tudo de bom, crianças![leia também o post de aniversário no blog Crescendo com seu filho, da Fisher-Price]

curtindo as artes e aprendendo lendas

Depois de mais de uma semana de tempo fechado, enfim tivemos um dia de sol! Resolvi levar o trio pra passear e ver umas artes no Alberta College of Art and Design [ACAD]. A escola é bem legal e hoje tinha uma exposição do estúdio de vidros e uma exposição geral dos alunos. Passeamos, vimos um monte de coisas, tomamos um lanche.

Na exposição tinha um trabalho que era pra ajudar os que sofreram com o terremoto no Japão. Diz a antiga lenda japonesa que a quem faz mil garças de origami atadas por um cordão é concedido um desejo como longa vida ou recuperação de ferimentos. E estava lá uma moçada fazendo os pequenos origamis, convidando as pessoas a fazerem e, com os três ali, acabou virando uma pequena oficina de origami. O difícil foi convencê-los a deixar os origamis ali pra ajudar os amigos japoneses, mas no final eles entenderam super bem a intenção daquela arte.

Voltamos pra casa cansados. [Pra variar levei a máquina sem baterias e o meu android é ruim de tirar foto...]

esse foi meu

Tá vendo esse casaco? Pois é, foi meu quando eu era pequeno. Agora o Diogo não tira do corpo. Foi pra escola com ele por uma semana. Figurinha. Há um tempo atrás ele fez o mesmo com um par de sapatos que eram meus também. Tenho certeza que fiz um post sobre esses sapatos, não fiz? Pelo menos essa foto do Diogo usando esses sapatos eu sempre encontro.

earth hour

A hora da terra foi um pouco minha hora também. Cheguei em casa as sete e meia e não encontrei ninguém. Acendi a lareira, abri uma garrafa de vinho, apaguei as luzes e fiquei pensando na vida...e tinha muito o que pensar...foi bom. Quase dez horas e ninguém chegou...e as luzes continuam apagadas.

comprando livros

Quando se trata de livros, quase não dá pra comparar um país com o outro, tantas são as diferenças. Mas eu diria que é mais barato comprar livros aqui do que no Brasil. As razões são várias: o nível de educação é mais alto, mais pessoas lêem, portanto o mercado é maior, as pessoas lêem mais, portanto o preço pode ser menor, é um círculo virtuoso. Não dá pra esquecer que estamos do lado do mercado editorial americano, gigantesco. Há todo tipo de livro, capa dura, mole, papel jornal, de bolso, com figura, sem figura, livro pra todos os gostos. As livrarias são grandes, agradáveis, há muitos sebos com livro bons e baratos e dá pra comprar livros usados a $1 na biblioteca, como os clássicos livrinhos da Beatrix Potter que teve até um bom filme rodado.

E também tem o Scholastic, um super sistema de venda livros direcionados e adequados às várias idades escolares que incentiva a leitura. Os livros são, de modo geral, bem baratos, coisa de $2 ou $5. Acho que pelos menos uma vez por mês as crianças trazem um pequeno catálogo de livros que podem ser pedidos através de um formulário. E as crianças sabem do que gostam, escolhem, é bem legal. Mais legal ainda é que a cada livro que a gente compra a professora ganha um livro pra sua classe. Legal, né! Já compramos vários livrinhos pra eles usando o catálogo e no final do ano compramos um dicionário, um Thesaurus e um Atlas [cadê o Atlas?] como presente de natal, livros de referência que eles vão usar por um bom tempo.

Apesar de todas as facilidades, compramos menos livros aqui do que no Brasil. E a grande razão pra isso é a biblioteca que permite o acesso a um acervo enorme.

spring break

Pelas fotos já dá pra sentir a primavera no ar!

rango

Fomos assistir Rango ontem a noite. Se eu tivesse que escolher apenas uma palavra pra descrever o filme, eu diria: LOUCO! As crianças adoraram e acordaram hoje perguntando quando o filme vai sair em DVD pra poderem assistir em casa. Bia e eu adoramos mas estamos nos perguntando até agora se eles entenderam o filme. O começo do filme é simplesmente sensacional. Definitivamente é um filme que precisa ser visto, principalmente por crianças da nossa idade!

na estrada com crianças no blog da fisher-price

Viajar com três pequenos sempre exigiu paciência. Mas hoje em dia eles entram no carro e cinco minutos depois começam a perguntar: 'tá chegando?'

destaque no jornal

Quem avisou foi a Ana Paula, que acompanha ostrigêmeos. O blog saiu no jornal Destak, em São Paulo. Não sabia da existência do jornal que é gratuito e tem circulação de 150 mil exemplares em São Paulo e mais 80 mil no Rio. Não sei quem deu a dica do blog pro jornal mas achei bem legal. Está na seção 'blog do leitor'.

Para visitar o website do Destak: http://www.destakjornal.com.br/default.aspx#
Para ler a edição em pdf: http://www.destakjornal.com.br/pdfedition/2011032521.pdf
Para ler a edição virtual: http://www.bancadigital.com.br/destak/reader2/?pID=1&eID=3968&lT=page

livros e bibliotecas

As crianças lêem muito. Já gostavam de livros no Brasil, mas acho que aqui a escola dá um empurrão necessário. A biblioteca da escola, que atende do primeiro ao sexto anos, não é grande, mas tem certas qualidades que fazem dela super presente na vida das crianças. Está localizada no centro da escola, é aberta e tudo é acessível as crianças. Uma vez por semana os alunos pegam em torno de dois ou três livros pra trazer pra casa. A bibliotecária não fica atrás do balcão, interage com as crianças, sugere livros e eles gostam dela, muito.

Fora isso, cada sala de aula tem sua pequena biblioteca e as crianças trazem pra casa um livro de leitura, apropriado para o seu nível. As próprias crianças administram a troca desses livros, trocam os livros quando acham necessário, quando já estão satisfeitos com o progresso que fizeram.

O governo também contribui para essa conexão com a leitura. Vamos a biblioteca do bairro pelos menos uma vez a cada 15 dias e as crianças adoram o lugar. A Biblioteca Pública de Calgary é espetacular e totalmente gratuita. A biblioteca é na verdade um sistema com 17 prédios espalhados pelas quatro regiões. As bibliotecas da cidade são bem cuidadas, tem um acervo sempre renovado com aquisição de novos títulos e muito bem cuidado. Os livros velhos que não são referência são vendidos a $1 na própria biblioteca. Com $12 é possível adquirir um cartão que dá acesso a todas as bibliotecas públicas da província, das universidades, centros de pesquisa e qualquer cidade.

Segundo dados disponíveis, a Biblioteca de Calgary é a sexta em circulação na América do Norte. Considerando que a cidade tem cerca de 1 milhão de habitantes, o número é impressionante. A maior biblioteca pública do continente é a de Toronto, a terceira é Nova Iorque. A biblioteca mais próxima aqui de casa é a Nose Hill, na foto acima, 5 minutos de carro, 15 minutos a pé. É o número 1 em termos de eficiência energética, com o mais baixo índice de consumo de luz e aquecimento entre todos os 17 prédios da biblioteca de Calgary.

pesquisas

Há semanas Diogo traz pra casa um livro sobre pássaros de Alberta, a província onde moramos. Elesl trazem 2 ou 3 livros da biblioteca da escola todas as semanas, mas Diogo tem trazido sempre esse. É, na verdade, uma enciclopédia, um catatau, um calhamaço.

Ele pega o livro, abre sobre a mesa, folheia, olha os pássaros, copia os nomes dos que mais gosta, faz um desenho e depois vai pro computador, coloca o livro ao seu lado, digita o nome de uma ave na busca do Google e procura mais imagens. Fica horas fazendo isso, suas pesquisas sobre aves.

O interessante é que há algumas teorias que afirmam que os dinossauros têm forte parentesco com as aves. Acho que ele pegou essa idéia, percebeu essa relação, gostou e segue apreciando esses animais. Mais interessante ainda é quando pergunto a ele se vai querer trabalhar com bichos quando crescer e ele diz que não.

resignado

Depois de dias de temperaturas amenas, de gelo derretendo e brincadeiras na água com direito a pé molhado e tudo, ontem, primeiro dia de aula na primavera, nevou. E Diogo, olhando pela janela, vira pra mim e diz, em tom resignado: 'Back to winter, dad.'

Bem-Te-Vi, o projeto

Informações oficiais sobre o projeto Bem-Te-Vi, enviadas pelo pessoal da TAO Produções. Para colaborar, divulgar, entrar em contato e mais informações, clique no logo acima [ou siga o link: http://www.btv.org.br/].

PROPOSTA
A diversidade de temáticas abordadas e discursos produzidos pelas crianças e adolescentes nas oficinas de vídeo realizadas ao longo de cinco anos de atividades do projeto Bem-te-vi, gerou uma polifonia que revelou as necessidades reprimidas de expressar realidades e aspirações. Desse “caldo” de ideias, palavras, imagens surgiu a pergunta: seria possível criar um discurso coletivo mantendo as individualidades de cada grupo? Nasceu assim a proposta de produzir um longa-metragem com crianças de realidades sócio, culturais e econômicas diferentes: “BEM-TE-VI, o Filme - Como vejo o mundo e como o mundo me vê”.

FORMATO
BEM-TE-VI, o Filme é um longa metragem (documentário e animação) que acompanha a produção de um curta metragem por crianças de vários países: Brasil, Japão, Espanha, Inglaterra e Angola. Através de oficinas de técnicas mistas de animação (barbante, recorte, desenho, massinha, areia e miçangas) crianças estão produzindo um curta metragem onde falam sobre o mundo real e o mundo ideal. O documentário acompanha os processos nos diversos lugares, revelando que apesar das diferenças, existem pontos em comum entre todas as crianças – medos, anseios, expectativas.

SINOPSE
Que mundo é esse em que vivemos? Como podemos transformá-lo num lugar melhor para se viver? Crianças de 10 lugares diferentes se unem para cumprir essa grande tarefa. Fazem parte do filme crianças indígenas (Aldeia Guarani Tekoa Pyau, São Paulo), alunos de escola particular (Curumin, Campinas), em tratamento oncológico (Centro Boldrini, Campinas), deficientes mentais (APAE, São Sebastião), quilombolas Quilombo de Brotas, Itatiba), deficientes visuais Fundação Dorina Nowill para cegos), alunas da Ursuline Convent High School en Brentwood (Essex, Inglaterra), alunos da instituição ADERE (Granada, Espanha), crianças atendidas por obras sociais dos Salesianos (Luanda, Angola) e alunos de escolas do Japão. Usando várias técnicas de animação, as crianças expõe suas ideias de como deveria ser o mundo ideal.

laura, pedro e o lobo

Outro dia, achamos, entre os muitos livrinhos que as criaças têm, um livro de Pedro e o Lobo, em inglês e com um CD com a história e a sinfonia. Eu nem lembrava mais que tínhamos esse livro! As crianças adoram! Também, escutam desde pequenos. Nós temos o CD da Rita Lee, que já postei aqui há tempos atrás e o livro com os desenhos do Bono Vox. Só sei que depois de escutar o CD, Laura resolveu desenhar os personagens, criar a sua versão. Achei legal demais. E olha o bico do pato, ou da pata, influenciado pelo desenho do Bono.