outubro 26, 2008

Bolas de pingue-pongue

Faz tempo que não jogo pingue-pongue, mas ainda lembro o tamanho delas. NA verdade tenho algumas bolas em casa porque as crianças viram umas bolas de pingue-pongue cor de laranja e quiseram comprar pra brincar. Isso pra dizer que as amídalas dos trigêmeos, dos três, eram enormes, do tamanho de bolas de pingue-pongue.

Eles respiravam pela boca, roncavam a noite, tinham infecções de garganta com certa freqüência, dores e infecções de ouvido também com certa freqüência, o que judiava deles um bocado, fazia com que tivessem que tomar antibióticos, ficavam sem comer direito e por ai vai.

Interessante esse negócio de amídalas. Eu tenho as minhas, a Bia não tem. Minha irmã, um ano mais velha não tem. Segundo minha mãe, eu tive um monte de infecções de garganta, sofri um bocado até os 2 anos e meio e então ela começou a dar homeopatia e as amídalas secaram. Deve ter sido na época em que minha irmã fez a cirurgia. Nunca mais tive problemas.

Com os trigêmeos, discutimos o assunto por uns dois anos com o pediatra. A principio ele é contra esse tipo de intervenção, mas como as amídalas dos três eram bem grande, analisou o caso com outros olhos. Receitou medicamentos inalantes para ver se a respiração noturna dos três melhorava. Até melhorou, mas não a ponto de representar um ganho real para eles. Analisou vários Rx tirados ao longo desses 2 anos pra ver se o quadro mudava, mas nada. Então decidimos que os trigêmeos ganhariam qualidade de vida se retirassem as amídalas e as adenóides. Os meninos ainda tinham uma pequena retração em um ouvido cada e tiveram um dreno instalado que deverá sair em torno de 40 dias.

No meio do ano passado surgiu mais um motivo pra tirarmos as amídalas das crianças. Nosso projeto de mudança de país. Quando contamos pro pediatra ele sugeriu que considerássemos seriamente a possibilidade. E foi o que fizemos. Pensando no ganho de qualidade de vida das crianças e em fazer com que nossa adaptação ao novo país fosse mais tranqüila e com menos riscos médicos, optamos pela extração das amídalas.

Parece que foi a decisão correta. Os médicos que fizeram a cirurgia estavam impressionados com o tamanho das amídalas. Dos três! Eram mesmo enormes. Bolas de pingue-pongue!

3 comentários:

K disse...

Ih... então eu sei direitinho pelo que os gêmeos passaram. Eu tinha amigdalite atrás de amigdalite, mas aí eu consegui controlar com homeopatia. Depois do tratamento, nunca mais tive. Só que elas continuavam enormes e, quando eu deitava, fechavam totalmente a passagem de ar. Só soube o que era dormir bem quando, depois da cirurgia, estava totalmente recuperada. Nossa, dormir passou a ser muuuuito bom :)

Beijos,

K.

Anônimo disse...

Nossa, pai de trigêmeos! Vc é um heroi! hehe!!

Anônimo disse...

Coitadinhos dos trigêmeos!

A minha mãe ronca pra carambar, acho q vou mandá-la ver isso das amidalas tb! hehehe!

Vcs vão se mudar para q país?

bjos