Sábado passado fomos ao recital de Natal promovido pelo colégio das crianças. Já é o quarto ano que acontece o que eles chama de Recital de Natal. O colégio esta numa avenida importante de um dos bairros mais movimentados da cidade, ao lado do centro. O prédio é antigo, tombado pelo patrimônio histórico e fica todo iluminado por luzinhas brancas em volta das janelas e outras luzes azuladas. O palco onde cantam o coral e toca a banda da escola é montado no pátio que dá pra avenida que é fechada para o evento. As pessoas ficam por toda a parte, as crianças brincam soltas. Fica tudo muito bonito. E no final o Papai Noel desceu de tiroleza da janela lá do alto do terceiro andar e caiu no meio do palco, detonando fogos de artifício. Um show!
No meio disso tudo, pipoqueiros, vendedores de refrigerante com suas imensas caixas de isopor e, claro, vendedores de bugigangas brilhantes e piscantes. Assim que chegamos, as crianças pediram pra comprar um negócio daqueles piscantes. Disse que naquele dia não compraria porque esses brinquedos quebravam fácil e tínhamos um monte em casa já quebrados. Tudo bem, entenderam, quer dizer, os meninos, porque a Laura continuou pedindo.
Esse ano estava mais lotado que no ano passado. As vovós e o vovô foram prestigiar e parece que gostaram muito. Vovô e vovó estavam sentados longe da gente, porque não achamos lugares juntos. E Laura pedindo o tal piscante. Uma hora, Bia foi lá conversar com eles e levou a Laura dizendo que o vovô ia dar um piscante pra ela. E não é que a Laura volta com as mãos pra trás, escondendo um daqueles brinquedos! Parou na minha frente com cara de malandra e eu só disse: ‘Não quero nem ver!’ Ela ficou amuada, fez bico, deu meia volta e voltou pra onde estava o avô. Nem cheguei a ver que era uma espada!
Bia, que continuava lá com seus pais, voltou depois de um tempo perguntando o que eu tinha dito pra Laura. Pergunte porque. Por que ela chegou lá amuada, muda, devolveu o brinquedo pro avô, disse que não queria mais. O avô ficou chocado, pensando o que será que o pai falou pra menina ficar desse jeito. No fim, passou o tempo, os meninos foram e voltaram pra lá e pra cá e acabaram ganhando, todos, uma espada piscante e barulhenta cada um. Brincaram adoidado e no final, um monte de amiguinhos tinha um espada igual!
O fato é que o vovô estava querendo dar essa espada pra eles, especialmente pra Laura, há muito tempo. Eu não sabia de nada. Avós podem tudo, são pais com açúcar e a gente tem que saber lidar com isso. Mas que esses brinquedos são chatos, lá isso são! E uma das espadas já quebrou!
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3 comentários:
Pai é para educar, deixa o vovô deseducar Octávio rsrsrs.
Grande beijo, adorei o cartão. Me deixou emocionada, vou guardar nas minhas queridas lembranças.
Beijo, Eliane.
Octavio, quem fala aqui é a 'Mamãe L. menos aflita'. Mas volto em seu blog para pedir uma dica: como vocês encontraram pessoas de confiança para trabalhar em sua casa? Estou mesmo disposta a contratar outra empregada, e que possa cuidar do meu filho (tem 1 ano e meio, e ano que vem ficará meio período na escola). Alguma dica de fonte segura para procurar? Já me indicaram agências, mas nem tentei, fico com receio...Obrigada!!!!
Mamae L.,
indicacao, boca a boca. Conhece alguem e tal e coisa? Mas eh tentativa e erro, erramos muito, muita gente passou por aqui nesses quase 5 anos...poucas fizeram parte da historia...
Boa sorte
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