[uma das noites passadas em claro por causa do rotavirus. Ainda bem que hoje em dia passa desenho animado a noite toda!]
Não preciso nem dizer que com essa estória de deixarmos as crianças no chão eles acabaram tomando uma dose cavalar de vitamina S. Pra quem não sabe, a vitamina S pode ser encontrada em todas as situações em que a criança entra em contato com coisas não muito limpas, como o chão de qualquer lugar, parquinhos com areia, objetos que caíram no chão e uma infinidade de outras coisas e situações.
Nossos trigêmeos experimentaram todas as maneiras de absorver vitamina S. As razões pra isso foram muitas. Primeiro, somos um pouco desencanados e deixávamos a coisa rolar. Segundo que colo pra todos era impossível. Lembro de irmos a lugares em que tínhamos que esperar por alguma coisa e não havia lugar pra sentar, então, colocávamos os três no chão. E terceiro porque o pediatra mostrava números interessantes de pesquisas que mostravam que quanto mais contato com o ambiente em situações ‘normais’ mais chances da criança criar resistência a doenças e alergias. Pior que nossa praça aqui em frente eu não conheço! Ou seja, melhor lugar pra contato com vitamina S não há!
Tivemos cuidados extremos até os seis meses de idade, depois relaxamos um pouco, mantendo certos cuidados até completarem um ano e por fim desencanamos geral. Por exemplo, fervíamos todos os utensílios possíveis durante os seis primeiros meses. Depois, até um ano só mamadeiras e acessórios. Depois, mais nada.
Não preciso dizer que as crianças tiveram tudo o que estava disponível na época pra pegarem. Hoje em dia tem vacina pra tudo, são dezenas. Então, o que não tem vacina eles pegaram. E tudo que eles pegavam, pegavam no atacado. Um, dois dias depois outro e logo depois o terceiro. A pior experiência que tivemos foi com o rotavírus. Foram dias e dias trocando fraldas, noites e noites em claro. Se cada um usava 8 fraldas por dia, passaram a usar 15! Era uma loucura, não parava nada no estomago deles, saía por cima e por baixo, choravam de dor na barriga, ficaram sem comer, só soro por 2 ou três dias. Tínhamos que lavar tudo, ferver, uma parada.
E foi no atacadão, primeiro o Diogo, depois o Mario e por fim a Laura. No total foram uns dez dias de loucura lá em casa, Sorte que aconteceu em julho, eu estava de férias e Bia tirou uma semana. Os três deram uma minguada, emagreceram, ficaram abatidos, tristes. Mas, depois de dois ou três dias, estavam ótimos de novo.
Das lembranças que ficaram do rotavirus, a melhor foi a das fraldas na cabeça. Depois disso não tiveram mais nada grave, não ficam doentes, são fortes. Então, vitamina S é uma boa!
2 comentários:
Nossa, que loucura... tadinhos. Minha prima, já "burra velha", teve rotavírus e foi pedreira pra ficar boa, imagino com crianças tão pequenas.
Preciso me acostumar com a idéia da vitamina S... Eu sou toda neurótica com sujeira.
Beijos,
K.
adorei esse site e os trigemeos. sou escritor pra crianças e em breve eles ganharão um livro meu
muito legal conhecer esse familia
abraço a todos
josé
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