novembro 28, 2008

enquanto isso....

Enquanto Laura come cereais ... Diogo e Mario se divertem construindo e destruindo com blocos.

árvore de Natal

Faz uns dias, montamos a árvore de Natal. Na verdade, eu só montei a estrutura, dessas arvore artificiais que dão um efeito até que bem legal. A bia e a vovó Guguta arrumaram os enfeite e penduricalhos, coisinhas pra pendurar na parede, pra colocar pela casa, na porta de entrada, essas coisas. E a criançada pendurou os enfeites. Uma farra. E as luzinhas fazem o maior sucesso.

Eles também montaram o Presépio embaixo da árvore, segundo a concepção deles. Não tem um dia que os três não passem por ali e não façam um novo arranjo com as pequenas imagens. E tomam o maior cuidado com o menino Jesus. Ah! E tem que acender as luzinhas também!

areia ‘feitiça’

As crianças estão com saudades da praia. Ontem o Mario lembrou da areia ‘feitiça’. Eu já explico. Hoje o Diogo acordou dizendo que sonhou com a praia, que estava jogando futebol com o Mario e o primo Gabriel pequeno e o Felipe [pai do Gabriel] e o papai e a Laura. Com tantas coisas acontecidas nesse semestre acabamos não indo à praia. Fez frio e choveu, depois nós viajamos, aí eles tiraram as amídalas e o tempo passou. Agora começam as festinhas de fim de ano nas escolas, deles, dos primos e ai já viu, não sobra fim de semana pra ir à praia.

Vamos sempre a uma pequena praia do litoral norte de São Paulo, muito bonita, ondas pequenas na maior parte do tempo e que tem pedras nas duas pontas [aliás, nada incomum nessa parte do litoral]. Numa das pontas, um grupo de pedras fica bem onde arrebentam as ondas e dá pra ficar em pé na areia entre elas. A areia ali fica mole, daquelas que você vai afundando se ficar muito tempo.

Em julho passado, estivemos lá e brincamos nessas pedras. Eles ficaram impressionados como a areia era mole e eles iam afundando. Alguém deve ter comentado que parecia areia movediça. Então essa se transformou em uma das brincadeiras prediletas dos três, ir até a ponta da praia brincar na areia ‘feitiça’.

novembro 26, 2008

coisas de criança

A cada dia eles aprontam alguma coisa engraçada.

Sábado passado o Diogo acordou completamente descabelado, parecia um ninho na cabeça. A avó que estava aqui em casa resolveu perguntar se ele não ia pentear o cabelo e ele: ‘Hoje não precisa, é sábado, né?!’

No domingo à tardezinha o Mario estava vendo u livrinho com um monte de pequenas figuras e começou a contar: ‘Um, dois, três, quatro...’ e foi até o 20 e nove...pode? Com 4 anos?

E por fim a Laura aprontou uma preocupante. Segunda à noite, jogando memória com os irmãos e a mãe, já de pijamas e meias porque estava meio friozinho. Diogo ao seu lado tomando suco, o copo no chão. E não é que ela escorrega, sabe-se lá como, e bate o canto do olho na borda do copo? Fez um corte de +/- meio centímetro, meio fundo, meio aberto. Bia levantou com a menina chorando, direto para o congelador onde mantemos uma colher grande para usar nessas horas de pancada, batida, pequenos traumas. Colocou a colher sobre o corte e estancou o sangue.

Depois de uma avaliação rápida, conclui que não era nada, que um curativo simples resolveria. Bia achou que tinha que ir ao pronto socorro pra dar ponto. Depois de um rápido debate, disse que seria preferível não sair de casa e cuidar em casa mesmo. Fiz um curativo aproximando as duas bordas do corte pra ver se colavam na cicatrização, deixando a menor marca possível.

Parece que deu certo.

novembro 18, 2008

porco-espinho

Dá uma espiada no que esses três fizeram hoje. E vieram correndo mostrar pra mim. Eu achei muito legal e pelo jeito eles também gostaram muito.
Chamaram de porco-espinho! Achei muito bem bolado!

turma do pré-esportes

Olha a moçadinha do pré-esportes! Não estavam todas as crianças, mas é bom ter o registro. Os professores são o Kaká [agachado] e o Guilherme [em pé].

novembro 14, 2008

Velinhas





Crianças adoram cantar parabéns, apagar velinhas, comer bolo. É uma coisa mágica. Qualquer festa que tenha crianças vira festa de criança! Fizeram um bolinho pra mim. Meu aniversário foi dia 12. As crianças se divertiram. É uma alegria vê-los felizes.

novembro 12, 2008

presente dos céus

[Laura, Mario e Diogo]
Pra que presentes se tenho esse presente, renovado a cada dia? Não precisa mais, né? É uma felicidade que não tem tamanho! Foi o presente surpresa mais sensacional que já ganhei em toda a minha vida. Não dá mais pra imaginar minha vida sem esses três! Inigualável! Insuperável! Presente dos céus! Fui escolhido pra ganhar esse presente, fui escolhido por esses três pequenos seres...como dizem, ganhei na loteria da família!

[Laura, Diogo e Mario]

presentes

Ontem à noite, enquanto os meninos brincavam com blocos, fazendo torres e dando gargalhadas contagiantes a cada vez que a torre caía, Laura sentou no meu colo.
‘Pai, o que você quer de presente de aniversário?’
‘Não sei, Laura, você pode escolher’.
Ela pensou um pouco e perguntou:
‘Você quer uma roupa nova?’
‘Hummm, acho que não...’
Pensou mais um pouco:
‘Você quer uma ferramenta nova?
‘Hummm, acho que ainda não estou precisando, Laura, quem sabe daqui há alguns anos...’
‘Você quer uma máquina nova?’
‘Máquina de quê, Laura?’
Ela pensou, mas não achou uma resposta. Então eu falei:
‘Acho que eu quero um livro, Laura’. E ela ficou radiante, bateu palmas, me abraçou. E depois perguntou:
‘Você quer um livro de criança ou de adulto...?’

idades

O assunto de ontem foi idade. À tarde fui levá-los ao pré-esportes [uma atividade de iniciação esportiva, onde experimentam um pouco de cada modalidade] e encontramos a Luiza, amiga dos trigêmeos que também é colega de escola. A Luiza é uma princesa, olhos claros lindos, cabelos cacheados, toda charmosa e dengosa. Ela tem um primo que também é amigo da crianças, o João Francisco. Ela é filha do Marcelo e da Karina. A Karina é irmã da Tatiana, casada com o Evandro, pais do João. Nos tornamos amigos por causa das crianças. É isso que acontece quando se tem filhos na escola.

Nunca havia conseguido conversar com ela por que é um pouco tímida. Sentei na soleira da varanda onde esperava os professores e lá estava a Luiza chegando. Logo a chamei.
‘Oi Luiza, tudo bom? Senta aqui pra gente conversar.’ Os trigêmeos à minha volta, se pendurando no meu pescoço, se jogando em cima de mim, como sempre fazem. Pra minha surpresa, lá veio a Luiza.
‘E aí, Luiza, como vai seu avô?’ O vovô estava doente, mas já se recuperou.
‘Tá bom, ele vem vindo aí’ Fiquei maravilhado com a pequena conversando comigo, toda desenvolta! E a voz dela é linda!
‘Ah, que bom! E dona Karina e seu Marcelo, estão bem?’
‘Estão’
‘E seu irmãozinho, está bom? Ele come bem, dorme bem, dá trabalho?’ Karina e Marcelo tem um bebê, que deve ter uns 10 ou 11 meses, por aí.
‘Come bem, dorme bem...’
‘E quantos meses ele tem agora, Luiza?’
‘Uns 20!’

Mais tarde, quando chegamos em casa, achamos um cartão debaixo da porta, desses que lojas mandam no aniversario. Esse era do oftalmologista! Os três perguntaram o que era aquilo e eu contei que era um cartão de aniversário. Perguntaram quem fazia aniversário. Então eu disse que era eu. Fui para o escritório e os três ficaram na salinha da bagunça, com o cartão. Do escritório eu pude ouvir a conversa deles.

Um disse: ‘O papai vai fazer aniversário.’ O outro: ‘Vamos cantar parabéns, vai ter festa, bolo...’ Então a Laura: ‘ Ehhh! O papai vai fazer 6 anos!’ E eu no escritório, segurando o riso pra poder escutar a conversa. Então vem a Laura falar comigo.

‘Pai, quantos anos você vai fazer?’ E eu: 'Deixa eu escrever pra você ver.' Fiz o 4, e ela, surpresa: ‘4 anos, pai!!!’ Então fiz o 5 ao lado do 4, e ela: ‘5 anos??!!!’ ‘Não, Laura, 4 e 5 juntos é 45. Vou fazer 45 anos, Laura’. Ela corre pra falar pros meninos: ‘Sabe quantos anos o papai vai fazer?’ Silêncio....Volta ela. ‘Quantos anos, pai?’ E eu: ‘Faço 45, Laura’. E corre ela de volta: ‘Papai faz 45 anos, gente’. E aí o silencio foi total...

novembro 10, 2008

voltei

Depois de 4 anos...voltei! Voltei a correr. Pois é, antes do advento dos trigêmeos, Bia e eu fazíamos uns trekkings, umas caminhadas bem longas por trilhas da mata atlântica. Nada radical, mas era muito bom. Antes disso, muito antes disso, eu corria, corria pra valer longas distâncias ou meio fundo, tipo 800m, 1500m. Treinei num clube aqui da cidade e fui um atleta razoável. Depois veio a faculdade, as festas na repúblicas, as noites insones fazendo projetos, ai já viu, o atleta desandou e nunca mais fiz nada sério.

Até tentei fazer alguma coisa durante esses 4 anos, mas faltava energia. Agora em setembro comecei a andar 3 vezes por semana, cedinho, depois de deixar as crianças na escola. Andava com a Bia, mas logo percebi que não daria certo. É hilário andar com ela, enquanto eu dou um passo, ela uns dois pulinhos, meio que corre pra ver se acompanha o ritmo...ela tem perna curta...mas não é mentirosa não!

Uns 20 dias depois eu estava andando de manhã e correndo a tarde. Primeiro 2 km, depois 3km, agora 5km. É difícil voltar às atividades físicas. O corpo sente o tempo que ficou parado, a ferrugem, a falta de gás. Faz um tempo que estou nos 5km. O jeito é ter paciência e continuar correndo, forçando um pouco mais a cada dia. Porque a sensação de bem estar é muito boa. Minha meta é conseguir correr com o irmão do cunhado da Bia. Ele foi meu colega de colégio, o Tio [apelido]. Se daqui a uns 3 meses eu conseguir correr 15 minutos acompanhando o Tio, vou ficar satisfeito.

novembro 07, 2008

Transformações

Duas mudanças radicais trazidas pela extração das amídalas:

Primeiro, a mamadeira. Parece que esqueceram! Não pedem mais! Beleza! Eu não agüentava mais, crianças de 4 anos tomando mamadeira! Não dá, né! No fim de semana, Bia comprou esmalte de unha de várias cores e eles pintaram uns 18 copinhos de vidro, desses de Nutella e azeitona, de 200 ml. No dia seguinte ofereci leite nesse copinho e pronto, só tomam nesses copinhos. Laura parece até que não gosta mais de leite. A gente oferece, mas ela não quer, quer suco. Então tá!

Segundo, o café da manhã. Agora acordam com uma fome danada! Comem 2 pães de forma com manteiga, 1 ou 2 copos de leite ou uma bela vasilha de cereais com leite. Estou tendo que acordar mais cedo pra preparar o café da manhã. E tenho que chamá-los mais cedo também. Vou ter que reprogramar a agenda da manhã pra poder preparar um café mais decente, com frutas e outras coisas.

É isso aí, a moçada esta crescendo!

Três palitos

Os trigêmeos nunca foram muito gordinhos não, nem quando bebês. Laura era um pouco mais cheinha. Depois cresceram, deram aquela espichada e ficaram magros. Magros, porem saudáveis. E não quer dizer que não comam, não. Pelo contrario, comem bem pacas. Frutas, legumes, carnes, cereais, verduras, pães, doces, massas, tudo. E parece que têm uma fome constante, o dia todo.

Antes da cirurgia estavam muito bem, cheinhos, roliços, corados. E num astral excelente, animados, alegres, brincalhões. Aí veio o período de recuperação e o silencio e junto com ele a boca fechada. Era boca fechada pra falar e pra comer. Não descia nada. Um sorvetinho, uma gelatina, de vez em quando. Acho que foi uma semana assim. Resultado, os três viraram uns palitos! Três palitos!
Mas isso já passou. Agora estão mandando brasa de novo. Aja banana, pão, manteiga, froot loops...

Silêncio [ 2 ]

O médico que operou as crianças já tinha avisado. Iríamos estranhar o silêncio. E é verdade, ninguém ronca mais nessa casa. Do quarto deles, à noite, silencio total. Uma beleza. Especialmente porque a qualidade do sono dos 3 deve ter melhorado muito. Assim espero. Mas a recuperação ainda esta em andamento.

Laura está liberada pra tudo, qualquer atividade, inclusive piscina. Mario ainda reclama de dores, principalmente na língua, onde deve ter sofrido algum trauma na cirurgia. Segundo o médico, as amídalas dele eram um pouco maiores que as dos irmãos, do tamanho de bolas de tênis, talvez. Até o doutor ficou assustado. E Mario ainda tem um pequeno dreno no ouvido que deve ficar mais uns 10 dias. Agora, Diogo esta quase 100%, falta pouco. E o dreno que tem no ouvido deve ficar por mais 40 dias. Por pouco ele não perde as férias de verão e as piscinas.