Foram 36 semanas de convivência, quase nove meses (na verdade 8 meses e duas semanas), exatos 252 dias. Bia já estava explodindo, enorme, gigante. A barriga era um colosso! Redonda, esticada, era quase uma entidade que tinha adquirido vida própria. Dava pra ficar na dúvida: era barriga que levava a Bia? Não dava mais, já estava no limite. Acho que a Bia não agüentava mais. E chegou a hora!
Eu já não sabia mais o que fazer, estava bastante apreensivo. Quando a gravidez atingiu 32 semanas, o Dr. André relaxou, deu parabéns pra Bia, nos deixou relaxar um pouco – fomos ate comer uma pizza naquele dia, depois da consulta. Com 32 semanas, os bebes já estavam bem formados, com os pulmões plenos, tudo em cima. Claro que há riscos num parto de 32 semanas, mas é o tempo mínimo para evitar grandes problemas. Depois disso a Bia ainda agüentou mais 4 semanas, uma heroína!
E olhando pra trás, a coisa correu muito bem. E os bebês estavam prontos pra vir ao mundo. A nota infeliz ficou por conta de uma pequena paralisia facial que a Bia teve 2 dias antes do dia do parto. Era um domingo. Eu, como de costume, tinha dormido no chão, num colchão de solteiro ao lado da nossa cama. De manhã, a Bia levantou, foi ao banheiro e de repente começou a rir. Ria, ria, gargalhava! Eu fui ver o que era e lá estava ela se olhando no espelho, esticando com as mãos as bochechas, os lábios, os olhos. ‘Que foi?’, perguntei. Ela demorou pra retomar o fôlego e finalmente disse: ‘Tô toda torta!’, e o riso continuava solto. Sorte que não foi nada grave e parece que é algo mais freqüente do que se imagina. Naqueles 2 dias finais Bia deu uma inchada grande e achamos que foi por causa do molho shoyu (muito sal, muito sódio), que comemos com sushi e sashimi.
Então, estava eu dormindo na sala de segunda pra terça-feira e o dia chegou. Acordei com a Bia me chamando por volta das 5 horas da manhã (segundo ela, já estava me chamando desde as 2 da madrugada e eu não ouvi). Quando cheguei ao quarto, ela disse, acho que fiz xixi, estou molhada...’Será Bia?’, perguntei. ‘É, pode ser a bolsa que estourou’. Ligamos pro Dr. André e ele nos disse pra irmos direto pro hospital. O pai da Bia insistiu em levá-la, passou lá em casa, e fomos embora. Chegamos lá às 6 e meia, Bia foi direto pra sala de parto, eu passei no quarto e em quinze minutos fui encontrá-la. Quando entrei na sala, depois de colocar a indumentária toda verde, lavar as mãos, mascara, toca, etc, Bia já estava deitada, pronta pra receber a anestesia.
Eu nunca tinha imaginado assistir um parto, nem de meus filhos, não sou muito amigo de hospital, cirurgia, nada disso. No início, achei que não iria assistir, mas depois, conversando com a Bia e especialmente com o Dr. André, eles me convenceram de que eu deveria assistir. Claro, né! Eu seria pai de trigêmeos, uma gravidez espontânea, raríssima. E não pretendia ter mais filhos depois dos três! E o sogro era do corpo clínico do hospital todos os médicos eram conhecidos, estava tudo a favor pra que eu assistisse. Lá estava eu, prestes a conhecer meus filhos, pronto para encontrá-los.
Depois de tanto tempo vivendo com o barrigão da Bia, estávamos a poucos minutos de começar uma nova fase em nossas vidas. Bia se tornaria mãe! Mãe de trigêmeos! E eu começaria minha nova vida como pai de trigêmeos. Era o dia 30 de março de 2004.
Eu já não sabia mais o que fazer, estava bastante apreensivo. Quando a gravidez atingiu 32 semanas, o Dr. André relaxou, deu parabéns pra Bia, nos deixou relaxar um pouco – fomos ate comer uma pizza naquele dia, depois da consulta. Com 32 semanas, os bebes já estavam bem formados, com os pulmões plenos, tudo em cima. Claro que há riscos num parto de 32 semanas, mas é o tempo mínimo para evitar grandes problemas. Depois disso a Bia ainda agüentou mais 4 semanas, uma heroína!
E olhando pra trás, a coisa correu muito bem. E os bebês estavam prontos pra vir ao mundo. A nota infeliz ficou por conta de uma pequena paralisia facial que a Bia teve 2 dias antes do dia do parto. Era um domingo. Eu, como de costume, tinha dormido no chão, num colchão de solteiro ao lado da nossa cama. De manhã, a Bia levantou, foi ao banheiro e de repente começou a rir. Ria, ria, gargalhava! Eu fui ver o que era e lá estava ela se olhando no espelho, esticando com as mãos as bochechas, os lábios, os olhos. ‘Que foi?’, perguntei. Ela demorou pra retomar o fôlego e finalmente disse: ‘Tô toda torta!’, e o riso continuava solto. Sorte que não foi nada grave e parece que é algo mais freqüente do que se imagina. Naqueles 2 dias finais Bia deu uma inchada grande e achamos que foi por causa do molho shoyu (muito sal, muito sódio), que comemos com sushi e sashimi.
Então, estava eu dormindo na sala de segunda pra terça-feira e o dia chegou. Acordei com a Bia me chamando por volta das 5 horas da manhã (segundo ela, já estava me chamando desde as 2 da madrugada e eu não ouvi). Quando cheguei ao quarto, ela disse, acho que fiz xixi, estou molhada...’Será Bia?’, perguntei. ‘É, pode ser a bolsa que estourou’. Ligamos pro Dr. André e ele nos disse pra irmos direto pro hospital. O pai da Bia insistiu em levá-la, passou lá em casa, e fomos embora. Chegamos lá às 6 e meia, Bia foi direto pra sala de parto, eu passei no quarto e em quinze minutos fui encontrá-la. Quando entrei na sala, depois de colocar a indumentária toda verde, lavar as mãos, mascara, toca, etc, Bia já estava deitada, pronta pra receber a anestesia.
Eu nunca tinha imaginado assistir um parto, nem de meus filhos, não sou muito amigo de hospital, cirurgia, nada disso. No início, achei que não iria assistir, mas depois, conversando com a Bia e especialmente com o Dr. André, eles me convenceram de que eu deveria assistir. Claro, né! Eu seria pai de trigêmeos, uma gravidez espontânea, raríssima. E não pretendia ter mais filhos depois dos três! E o sogro era do corpo clínico do hospital todos os médicos eram conhecidos, estava tudo a favor pra que eu assistisse. Lá estava eu, prestes a conhecer meus filhos, pronto para encontrá-los.
Depois de tanto tempo vivendo com o barrigão da Bia, estávamos a poucos minutos de começar uma nova fase em nossas vidas. Bia se tornaria mãe! Mãe de trigêmeos! E eu começaria minha nova vida como pai de trigêmeos. Era o dia 30 de março de 2004.
6 comentários:
Lindo relato Octavio!
Parabens pelos trigemeos!!! e eles já completaram 3 anos!
Olá Octavio e Bia,
adorei as fotos e as histórias. Parabéns pelo dia das mães!(3x)..rs...rs..
Octavio, o e-mail da teacher é: mapazinatto@hotmail.com
Abs
Nanny
Ups...
4 anos!
Elisangela Zoccarato
uau! só figurinha, coisas mais fofas, parecem aquelea crianças de televisão.. muito lindas!
parabéns, fiquem c/ Deus.
Otavio
Simplismente DEMAIS
Da eterna amiga "distante" Marina coelho
Ola Octavio,
Que bela história, adorei mesmo, lí tudo, fantástico.
Grande abraço a todos dessa família e Parabéns!!!1
Hobeika
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