Talvez tenha sido um dos períodos mais deprimidos por que passei na vida. A sensação da derrota, do fracasso, do projeto não terminado. Foi muito difícil. Pelo menos eu havia engatilhado minha volta para a Unimep, onde já dava aulas. Então, trabalho eu tinha e fui me engajando novamente à vida da Universidade, esquecendo um pouco do projeto mal sucedido. Logo, um outro projeto começou a tomar corpo: o casamento.
Em julho aluguei um apartamento muito interessante, simples, pequeno, mas com qualidades inegáveis. Fazia parte do Harmonia, um conjunto de 3 prédios de 3 andares, sem elevador, daqueles projetos dos anos 70, com uma praça verde no meio, muito agradável. Bem localizado, perto do centro da cidade, arejado, janelas generosas. Dei um trato no apartamento 301 A e me mudei pra lá em agosto. Quando casamos em janeiro de 2000, fomos morar ali e ficamos até julho de 2003. Aí começa a outra parte da história que vocês já conhecem.
[Eu não pensava em ter filhos ainda, apesar de sempre ter tido o desejo de ser pai]
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