outubro 18, 2009

i’ll miss them

Acabo de ler O clube do filme, de que falei há alguns dias atrás. O livro é bom, muito bom. O texto é fácil, fluído. A história emocionante, tocante. Eu me senti próximo dos dois protagonistas, pai e filho. Acho que todos os pais [e mães] deveriam ler.

Talvez o que mais me pegou, mexeu comigo, foi ler sobre a experiência de um pai com seu filho adolescente e ter a expectativa, a certeza de que vou passar por isso. Claro que não exatamente como David e Jesse, mas vou ter que enfrentar a adolescência, multiplicada por três. Mas não só multiplicada por três, mas com a intensidade três vezes maior por serem três adolescências ao mesmo tempo. Acho que ao cubo, como alguém disse aqui [foi a Fátima], expressaria bem o que me espera no futuro.

Fui um adolescente, digamos, normal, ou seja, que deu bastante trabalho. Mas não acho que eu tenha sido bem orientado nessa fase tão difícil da vida. Gostaria de ter a sabedoria e a energia que David teve para orientar seu filho Jesse. Gilmour diz que criar filhos é uma série de despedidas, das fraldas à ‘criança’ que sai de casa, enfim. ‘Eles passam suas jovens vidas nos deixando’. É uma verdade dolorida. Mas é pra isso que eles vieram ao mundo, pra nos ensinar a dar adeus àqueles que mais amamos.

O título do post não se refere só aos protagonistas do livro, que eu li em inglês. Vou sentir falta deles, dos dois, das conversas entre eles, dos filmes. Mas é também a falta que eu sinto dos meus filhos que crescem sem parar e a cada dia de certo modo me deixam um pouquinho.

10 comentários:

Bia disse...

Oi Octávio!

Olha eu já ouvi falar muito desse livro, mas ninguém tinha conseguido me convencer de que era bom o suficiente, até agora! :)

Eu não tenho idéia de como é isso (digo da perspectiva de pais pq até hoje só fui filha) de ver os filhos crescendo mais e mais a cada dia, ficando mais independentes. E imagino que a adolescencia seja a pior fase (para os pais).

Boa sorte! hehe! :)

bjs

Lali disse...

Adoro o seu blog!!!!!!

Lali disse...

Adoro o seu blog!!!

Andreza & Teru disse...

Lindos e preciosos seus trigêmeos! Papai blogueiro, super D+ adorei ;-) T+***

lurdes disse...

Olá

Parabéns pelos trigémeos! É um verdadeiro privilégio acompanhar o desenvolvimento de 3 crianças da mesma idade!felicidades para todos.
Descobri seu blog via comentário no blog de daniel piza. Gostaria que me explicasse, de forma racional, o que é que Portugal tem a ver com a atraso da cultura científica do Brasil.
obrigada
saudações cordiais
lurdes

Fabi disse...

Oi Otávio,

Tb tenho uma filha chamada Laura que acabou de completar 8 meses! Conheci seu blog e adoro acompanhar a suas estórias com os tri. Fiquei super curiosa e comprarei o livro, mas prefiro acreditar, diferentemente de Gilmour, que criar filhos é uma série de novos encontros, ao invés de despedidas.Como a estória do copo. Pode estar metade cheio ou metade vazio a depender de como se vê. Espero conseguir enxergar os encontros, se não fica tão dolorido..(logo eu que já sinto saudades dela récem nascida rsrsrsrs!) Parabéns pelo blog e pelo exemplo de educador que vc é!

Anônimo disse...

este blog tem algo especial
não sei explicar
mas a forma que vc conta a rotina desta familia me fascina!
abçs
gabriela

Letícia Volponi disse...

Que sintonia, comentei com uma amiga hoje que cada nova conquista e descoberta da Laura abre mais uma janela de saudade do meu bebê...

Lu Rotta disse...

Olá Octávio,
Sou mãe de trigêmeos (Lucas, Gabriel e Arthur). Recentemente os moleques completaram 05 meses e já sinto saudades de quando eram menores. Parece contraditório (e de fato é), mas a verdade é que ao mesmo tempo que queremos que nossos filhos cresçam - fortes, saudáveis, felizes - queremos que eles continuem sendo nossos bebezinhos. E assim vamos vivendo: cheios de encontros e despedidas com as fases dos nossos pequenos.
Felicidades!!!
Lu Rotta

Luciane disse...

Olá Octávio,
Sou mãe de trigêmeos (Lucas, Gabriel e Arthur). Recentemente os moleques completaram 05 meses e já sinto saudades de quando eram menores. Parece contraditório (e de fato é), mas a verdade é que ao mesmo tempo que queremos que nossos filhos cresçam - fortes, saudáveis, felizes - queremos que eles continuem sendo nossos bebezinhos. E assim vamos vivendo: cheios de encontros e despedidas com as fases dos nossos pequenos.
Felicidades!!!
Lu Rotta