Hoje logo cedo tivemos a reunião bimestral dos trigêmeos. A situação é singular. A reunião que deveria durar meia hora [o normal é meia hora por criança] se estende por hora e meia. Temos tempo pra ouvir todas as observações da professora e ainda sobra pra conversamos, contar alguns casos, aprofundar algumas questões. Eu adoro essas reuniões porque temos, de fato, um retorno de como andam as crianças na escola.
A professora Adriana é um doce, muito legal. Segurar uma turma de 25 alunos entre 5 anos e 6 anos não é brincadeira. Tem que ser muito boa mesmo. Ela tem a ajuda da Talita, que também é muito bacana. E se a situação não é a ideal, na relação entre professora por alunos, isso está longe de comprometer o trabalho da sala. Pelo contrário, acho que o desafio trouxe novas percepções e aprendizados para os dois lados. As duas estão de parabéns!
Os trigêmeos estão bem, estão na média, tranqüilos. Não são superdotados, não são hiperativos, não são bagunceiros, não são mal-educados, não são preguiçosos, não são os melhores nem os piores. São apenas bons alunos, o que já é muito bom! Gostam da escola, acompanham bem as atividades propostas, se relacionam bem com os colegas. Claro que cada um tem suas particularidades, reflexo da personalidade de cada um.
Descobrimos, por exemplo, que Laura dá conta de suas atividades individuais e ainda tem tempo de conversar. Ela é danadinha, mas não pode fazer isso senão atrapalha os colegas. E gosta de conversar, segundo a professora. E ficamos sabendo que o Diogo gosta de mostrar as lições feitas pra todos os colegas, na hora da roda. E que o Mario se sente inseguro pra começar as tarefas e frente a algumas situações como, por exemplo, quando fica sem lápis pra fazer as atividades.
Como considero que a escola tem o seu papel bem definido, cumprindo com sua parte na formação dos tri no que diz respeito a educação escolarizada e a socialização, procuro manter essa experiência deles a mais privativa possível. A escola é a experiência deles, em que eles estão sós, por eles mesmos. É o seu universo particular. Procuro não interferir deixando que eles tenham essa experiência preservada em sua intimidade. Isso é diferente de participar da vida escolar, de se interessar pelo que fazem na escola. Participo e bastante. Mas há coisas que são deles. Só deles.
Enfim, a reunião foi muito legal. Do jeito que as coisas andam, acho que eles têm chance de passar de ano!
A professora Adriana é um doce, muito legal. Segurar uma turma de 25 alunos entre 5 anos e 6 anos não é brincadeira. Tem que ser muito boa mesmo. Ela tem a ajuda da Talita, que também é muito bacana. E se a situação não é a ideal, na relação entre professora por alunos, isso está longe de comprometer o trabalho da sala. Pelo contrário, acho que o desafio trouxe novas percepções e aprendizados para os dois lados. As duas estão de parabéns!
Os trigêmeos estão bem, estão na média, tranqüilos. Não são superdotados, não são hiperativos, não são bagunceiros, não são mal-educados, não são preguiçosos, não são os melhores nem os piores. São apenas bons alunos, o que já é muito bom! Gostam da escola, acompanham bem as atividades propostas, se relacionam bem com os colegas. Claro que cada um tem suas particularidades, reflexo da personalidade de cada um.
Descobrimos, por exemplo, que Laura dá conta de suas atividades individuais e ainda tem tempo de conversar. Ela é danadinha, mas não pode fazer isso senão atrapalha os colegas. E gosta de conversar, segundo a professora. E ficamos sabendo que o Diogo gosta de mostrar as lições feitas pra todos os colegas, na hora da roda. E que o Mario se sente inseguro pra começar as tarefas e frente a algumas situações como, por exemplo, quando fica sem lápis pra fazer as atividades.
Como considero que a escola tem o seu papel bem definido, cumprindo com sua parte na formação dos tri no que diz respeito a educação escolarizada e a socialização, procuro manter essa experiência deles a mais privativa possível. A escola é a experiência deles, em que eles estão sós, por eles mesmos. É o seu universo particular. Procuro não interferir deixando que eles tenham essa experiência preservada em sua intimidade. Isso é diferente de participar da vida escolar, de se interessar pelo que fazem na escola. Participo e bastante. Mas há coisas que são deles. Só deles.
Enfim, a reunião foi muito legal. Do jeito que as coisas andam, acho que eles têm chance de passar de ano!
5 comentários:
Oi Octavio, oque eu acho mais legal qnd vou na escola do Arthur é poder saber sobre ele como um indivíduo a parte, uma pessoinha que, naquele local, tem iniciativas próprias e espontâneas, que sabe que naquele momento é igual a tantos outros, sem privilégios. Adoro ambiente escolar!
Bjo grande.
Hehe, que legal saber de cada um, como se comporta fora de casa.
Ontem também tive reunião na escola da Ciça, a primeira na escola nova, adorei!
Adoro ler seu blog, os tri são lindos!!!
Parabéns pra vcs!
Texto irretocável e bela a sua maneira de agir frente aos seus filhos respeitando o espaço de cada um.Muito bom! abçs
muito legal vc comentar isso: de que adora as reuniões, já ouvi de mães falado que detestam ter que ir a uma reunião. Aqui é genial, tem um dia que a escola marca um dia, e os pais vão assistir o dia-a-dia escolar do filho. Pois eles ficam praticamente o dia todo. Almoçam, fazem limpeza. A escola fica aberta o dia inteiro nesse dia, e os pais vão de acordo com a sua disponibilidade. Se quer ir ver o filho almoçando com os colegas, é só ir no horário. Muito legal, porque aqui o ensino é público e obrigatório até o ginasial. E a escola são os alunos, e portanto, os alunos fazem tudo, é feito por eles e para eles.
Adorei de montão, mesmo quando vc fala que os tri são apenas bons alunos, genial isso. Tem cada um que fala: meu ´filho é superdotado, minha filha é a primeira da sala.´ Sendo que não é, entende?
bom falei demais.
abs
madoka
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