Ontem à noite, depois do jantar das crianças, lá pelas 7 horas, entro no tatame, que é como chamamos até hoje a sala de TV e da bagunça. Quando bebês, nós colocamos um forro de EVA daqueles quadradões que encaixam uns nos outros e chamávamos isso de tatame. Aí, ficou o apelido pra sala. Sala do tatame. Bom, lá pelas 7 da noite entro no tatame e vejo que está passando um filme que adoro num desses canais de filmes pra família, dublados: Meu cão Skip [My dog Skip, Jay Russel, 2000]. Laura estava zappeado, acabou achando o filme e parou ali. Quando entrei e vi que o filme estava passando disse que o adorava. Assisti ao filme junto com a Laura.
É a história de um menino franzino, baseada nas memórias do autor Willie Morris. Willie tem mais ou menos 10 anos, é filho único de um casal comum, lá pela década de 40 no Mississipi. O pai, veterano de guerra, manca de uma perna e sofre com as recordações da guerra. A mãe dedica-se à família. Os pais sofrem vendo o filho ser rejeitado pelo grupo de meninos mais agressivos, mais moleques. Até que Willie ganha um cachorro, um Fox terrier [de pelo liso ou smooth em inglês] que ele batiza de Skip [alguém se lembra de uma série que passou na Cultura sobre um cãozinho chamado Wishbone? Então, Skip é um cãozinho muito parecido]. E sua vida muda completamente. Ele passa a ser aceito pelo grupo de meninos, flerta com a menina mais bonita da cidade. Enfim, Willie tem uma bela infância, acompanhado de seu melhor amigo, o Skip. O filme termina melancolicamente. O menino cresce, vai para a faculdade. Skip, velhinho, fica sozinho e triste. O pequeno cão morre sem nunca mais ver seu amigo Willie, que se transformou em escritor.
Gosto desse filme por vários motivos. Por que é muito bem feito, o menino é uma graça e os valores transmitidos são dos mais louváveis: lealdade, respeito, amor, amizade, companheirismo, dignidade, cortesia. Esses princípios importantes para construir um bom caráter e que já foram mais valorizados do que hoje em dia. E também porque tive um cão vira-lata que me acompanhou dos 2 aos 16 anos, o Xodó, meu grande companheiro.
Enfim, assistimos o filme e perto do final me levantei para ir ao banheiro. Nessa hora, Laura estava com a cabeça deitada em minha perna. Quando voltei vi que ela estava esfregando os olhos e fungando. Deitei sua cabeça de novo em minha perna para ver o final do filme. É um final triste mesmo, o cãozinho sozinho no quarto do menino enquanto a narração explica que ele morreu. O filme termina e Laura está chorando baixinho. Peguei-a no colo e, sem dizer nada, abracei-a e chorei junto.
Depois de um tempo perguntei se ela estava chorando. Ela caiu na gargalhada, dizendo não. E perguntou se eu estava chorando e choramos um pouco mais juntos. Nunca imaginei que essa pequena de 5 anos fosse ter essa reação. Me pareceu uma reação de crianças tão mais maduras, de uma menina adolescente...Laura sempre surpreende. É o que sempre digo pra mim mesmo: por trás dessa moleca se esconde uma princesa.
É a história de um menino franzino, baseada nas memórias do autor Willie Morris. Willie tem mais ou menos 10 anos, é filho único de um casal comum, lá pela década de 40 no Mississipi. O pai, veterano de guerra, manca de uma perna e sofre com as recordações da guerra. A mãe dedica-se à família. Os pais sofrem vendo o filho ser rejeitado pelo grupo de meninos mais agressivos, mais moleques. Até que Willie ganha um cachorro, um Fox terrier [de pelo liso ou smooth em inglês] que ele batiza de Skip [alguém se lembra de uma série que passou na Cultura sobre um cãozinho chamado Wishbone? Então, Skip é um cãozinho muito parecido]. E sua vida muda completamente. Ele passa a ser aceito pelo grupo de meninos, flerta com a menina mais bonita da cidade. Enfim, Willie tem uma bela infância, acompanhado de seu melhor amigo, o Skip. O filme termina melancolicamente. O menino cresce, vai para a faculdade. Skip, velhinho, fica sozinho e triste. O pequeno cão morre sem nunca mais ver seu amigo Willie, que se transformou em escritor.
Gosto desse filme por vários motivos. Por que é muito bem feito, o menino é uma graça e os valores transmitidos são dos mais louváveis: lealdade, respeito, amor, amizade, companheirismo, dignidade, cortesia. Esses princípios importantes para construir um bom caráter e que já foram mais valorizados do que hoje em dia. E também porque tive um cão vira-lata que me acompanhou dos 2 aos 16 anos, o Xodó, meu grande companheiro.
Enfim, assistimos o filme e perto do final me levantei para ir ao banheiro. Nessa hora, Laura estava com a cabeça deitada em minha perna. Quando voltei vi que ela estava esfregando os olhos e fungando. Deitei sua cabeça de novo em minha perna para ver o final do filme. É um final triste mesmo, o cãozinho sozinho no quarto do menino enquanto a narração explica que ele morreu. O filme termina e Laura está chorando baixinho. Peguei-a no colo e, sem dizer nada, abracei-a e chorei junto.
Depois de um tempo perguntei se ela estava chorando. Ela caiu na gargalhada, dizendo não. E perguntou se eu estava chorando e choramos um pouco mais juntos. Nunca imaginei que essa pequena de 5 anos fosse ter essa reação. Me pareceu uma reação de crianças tão mais maduras, de uma menina adolescente...Laura sempre surpreende. É o que sempre digo pra mim mesmo: por trás dessa moleca se esconde uma princesa.
10 comentários:
Muito lindo e comovente teu relato e te prepara pois eles surpreendem sempre...abraços,chica
Ai q lindinha! Eu adoro qnd eles nos mostram um pouco do coraçãozinho e o mais legal é q vc mostrou o seu tbm. Cultivar os sentimentos é sempre uma coisa muito louvável.
Bjo grande!
Pois é, Octávio....sua princesa já é uma mocinha!
Esse filme é LINDO mesmo! choro horrores tb.........
E lógico chorei lendo teu post!sempre me emociono muito em filmes que tenham cães...Lembro dos q eu tive e já se foram.... E o choro da Laura me lembrou do qto chorei em Marley e eu.Eu mesma me surpreendi com tanto choro!rsrs
Beijos pra vcs e um especial na grande pequena notável, Laura!
Que lindaaa... eu me lembro de momentos em que eu ficava emocionada com filmes tamb;em, quando era bem pequena, ou momentos em que meu pai lembrava... os que eu me lembro melhor tbm sao com animais... a historinha do panda e uma de um gatinho, que se perdia da familia...
beijoooos
ah, que preciosidade. Esses momentos que passamos com esses pequenos não tem preço. Parabéns! Vc tem momentos em triplo :-)
abraço
Por esses dias descobri o seu blog. Estou dando uma lida nos arquivos. E o seu é muito especial: simples e bonito. O que é raro hoje em dia. Do que li até agora, me emocionei com o médico atleta que fez o parto das crianças, coisa rara hoje em dia. E a boa ideia de vcs, das crianças confeccionarem desenhos nos azulejos,que coisa mais fofa, demais mesmo. E quanto ao filme, vou procurar e ver com meus filhos, não conheço, obrigada pela dica. E seus filhos são lindos, parabéns pelas crias, e pelo blog.
um gde abraço
madoka
que lindinha!! e sapeca!! te pregou uma peça!! heheheh...eu choro até hoje vendo filmes tristes!!
Oi Octávio,
adorei!
Sem palavras.
Grande beijo, Eliane
Oi Octavio....
seus filhos estão lindosss....
e adorei a historia do filme...as crianças são maravlihosas e supreendentes, né?!
ah, temos q marcar um encontro da arquitetura, cheio de criançasss...rsrsrsrsrs
parabens...eles estão lindooossss...
bjão saudadess
Oi, Octávio!
Muita sensibilidade no seu blog, eu percebi. Este post, em especial, me chamou a atenção. Eu já tinha visto esse filme mas não me lembrava do nome dele. E me lembrei do filme outro dia quando a minha cachorrinha começou a passar mal.
E que gracinha a sua Laura, heim?
Bjo
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