Tenho o hábito de manter ao lado do computador um bloco ou folhas de sulfite, caneta e lapiseira pra qualquer anotação que eu precise fazer. Volta e meia um dos tri vem ao escritório, para do meu lado na mesa, pega a caneta ou lapiseira e fala: ‘vou escrever uma coisa, pai.’
Diogo apareceu, parou do meu lado, e falou que ia escrever uma coisa. Foi ‘cantando’ em voz alta as letras que escrevia: ‘O, I, N, A, R’. Quando se deu por satisfeito disse: ‘pronto’.
Então, eu me virei pra ler o que estava escrito e li em voz alta: ‘OINAR’. E ele: ‘Acertou, pai.’
O processo se repetiu por mais 4 vezes e todas as vezes que eu lia em voz alta o que ele havia escrito, ele dizia: ‘acertou, pai.’ E quer saber o que ele escreveu, além de ‘OINAR’?
‘RONTOIAI’, ‘IDIOSO’, ‘NONARO’, ‘OAOGBIITO’. Acho que na última ele já estava cansado, porque eu não consegui entender de jeito nenhum o que estava escrito!
Agora Diogo faz isso com freqüência. Escreve, escreve, escreve. Escreve coisas e pede pra eu adivinhar o que está escrito. Segundo seus critérios, as vezes eu erro e ele ganha pontos! Noto que algumas letras são recorrentes, como D, A, I, M, N, Z, O, R, enquanto outras não aparecem. Acho que algumas letras devem ser mais divertidas de ‘desenhar’ do que outras.
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Um comentário:
Nossa que beleza ! Isso já é uma redação !
Diogo puxou ao pai, é um escritor nato.
Parabéns !
Glória.
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