setembro 30, 2009

atravessando a rua

Tivemos dois dias ótimos no fim de semana. Temperatura agradável, sol, céu azul com algumas nuvens. Bia queria comprar umas coisas aqui por perto então resolvemos passear a pé com os três. O transito estava caótico. Sábado de manhã, sol, dia perfeito, o que é que esse bando de gente estava fazendo dentro do carro? E gente estressada, buzinando, fechando cruzamentos, essas coisas. Acho que Campinas não tem mais jeito, segue os passos de São Paulo. [Escrevi isso num fórum que discute cidades, chamado minha cidade.]

Andamos umas 5 quadras até um armazém pra comprar alguns cereais e castanhas. Depois levamos o trio pra tomar um sorvete. Já perto da hora do almoço começamos o caminho de volta pra casa. Tudo tranqüilo, até então. A uma quadra da praça Carlos Gomes, na esquina da rua General Osório com a rua Padre Vieira, fomos atravessar a rua. Então rola aquela sabatina, todo mundo de mãos dadas, vamos olhar pros dois lados, cuidado, vamos atravessar na faixa de pedestres, essas coisas necessárias para uma boa educação no trânsito.

Olhei pra cima na General Osório, que era a rua a ser atravessada e não vinha carro algum. Falei que podíamos atravessar. Mas foi só colocar o pé na faixa que vejo um carro apontar duas quadras acima e vir descendo em alta velocidade. Na verdade estávamos a dois metros além da faixa, ou seja, tínhamos a faixa entre nós e o fluxo de carros, como se fosse um escudo. Nós estávamos no meio da rua e nada do carro diminuir a velocidade, cada vez mais próximo. Identifiquei o carro como sendo da guarda municipal, azul marinho e resolvi fazer um sinal levantando o braço que segurava as sacolas de compra. Só então o carro começou a diminuir a velocidade e parou a coisa de metro e meio de nós, exatamente sobre a faixa. Caramba, mas o que é isso?

Depois que atravessamos, o guarda passa dando risada e dizendo que a faixa era mais pra cima. Cara de pau, então se não estou na faixa pode passar por cima? Reclamei dizendo que ele estava em alta velocidade e que tinha que parar para os pedestres atravessarem. O guarda retrucou que eu cuidasse de minha vida. Não é incrível? Eu disse que ele deveria dar o exemplo pra população e não agir infringindo a lei. O cara ainda respondeu dizendo que se eu não parasse de reclamar eu iria arrumar confusão pra mim mesmo. Demais! Abuso do poder de autoridade. As pessoas que passavam na rua ficaram indignadas também, os motoristas de outros carros idem.

Sai dali arrasado. Pior. Sai dali com medo, medo de quem deveria estar protegendo as pessoas. Anotei o número da viatura e protocolei reclamação nos canais da prefeitura com a certeza de que nada iria acontecer. Pior, mas pior mesmo, é saber que esse tipo de comportamento é comum, não só em Campinas, mas em várias cidades espalhadas pelo país. As polícias abusam de sua autoridade e desrespeitam a população, quando não agridem de forma violenta. Não é a primeira vez que passo por isso. Da primeira vez foi com um carro da polícia militar. Eu parado na faixa com toda a família reclamei que o carro parou sobre a faixa, na minha frente, ao invés de deixar os pedestres atravessarem. Os policiais vieram tomar satisfação, com caderninho e prancheta pra fazer um laudo do desacato. Caíram em si no meio da conversa. Pode?

Não, não pode. Ou não poderia. Deveria ser diferente. Não gosto de ficar falando dessas coisas aqui no blog, por isso fiz esse outro blog pra tratar dessas pérolas que vemos no Brasil todos os dias. Mas nesse caso acho que tem tudo a ver com a educação dos trigêmeos. Se eles estão nesse contexto, é isso que vão aprender como sendo civilidade e cidadania. Não adianta os pais terem consciência de seus direitos e obrigações, educarem os filhos de acordo com princípios cidadãos porque tudo o que está em volta aponta na direção contrária. Quem leu 1808, do Laurentino Gomes, sabe que sempre foi assim, essa e outras coisas fazem parte da cultura nacional a mais de 200 anos. Enfim, só nos resta lamentar.

[funcionarios da prefeitura pintando faixas de pedestres numa noite de fevereiro na esquina de nosso predio]

setembro 29, 2009

barbeiro

Quando os trigêmeos entraram na escola, em 2006, resolvi comprar uma máquina de cortar cabelo. Achava que seria uma boa saber cortar o cabelos deles e o meu próprio. É muito chato ir ao barbeiro e acima de tudo seria uma grande economia. Então comecei a cortar o cabelo dos meninos e o meu. Gostei da experiência e com o tempo fui me aperfeiçoando. Até a franja da Laura eu aparo de vez em quando. Isso durou um ano e pouco. Mas o meu cabelo nunca mais deixei de cortar, eu mesmo passo a máquina 2. É muito prático.

Na minha opinião eles ficam lindos, mas não é o que todo mundo pensa [em algum post tem uma foto dos 2 de cabelo raspado, mas não lembro qual. Se alguém lembrar, me avisa pra que eu possa fazer o link?]. E as pessoas falavam, falavam. Tinha gente que me dava bronca, ‘onde já se viu raspar cabelo tão bonito’ ou ‘que isso, eles ficam parecendo trombadinhas’. A Karla, mãe do Luca, casada com o irmão da Bia, ficava indignada, falava um monte na minha orelha. E eu rebatia, dizendo pro Luca, que usa cabelo Channel, que a máquina estava no carro e em 5 minutos eu dava um jeito naquele cabelo. Nesses últimos tempos, a Marina, irmã da Bia, estava elogiando o cabelo dos meninos. Já sei que minha orelha vai ter trabalho, talvez dobrado.

De tanto falarem e, acho eu, os meninos escutarem, eles começaram a reclamar, a não querer mais cortar o cabelo com a máquina. De fato, a máquina faz barulho, os pentes as vezes espetam a cabeça, a orelha, o cabelo miúdo gruda pelo corpo, cai no olho, no nariz. Eles choravam, sofriam. Então resolvi dar um tempo e parei de cortar o cabelo deles. Achei que meu plano de economia e comodidade tinha dado com os burros n’água.

Até que, no sábado de manhã, eu estava cortando o meu cabelo e o Mario apareceu no banheiro. Ficou olhando e disse que queria cortar o cabelo igual ao meu. Fiquei surpreso. Disse que cortaria depois que voltássemos pra casa porque estávamos de saída. No dia seguinte ele perguntou a que horas eu iria cortar o seu cabelo. De novo nós estávamos de saída e disse que cortava depois. Mario falou nisso várias vezes durante o dia e eu resolvi confirmar até onde ia aquela vontade.

'Pai, a que horas você vai cortar meu cabelo?'
'Não sei, Mario. Mas você quer cortar com a máquina?'
'É, com a máquina, igual ao seu.'
'Podemos cortar quando chegarmos em casa, tá bom?'
'Tá bom.'
Diogo estava do lado escutando e disse que também queria cortar o cabelo.
'Mas com a máquina, Diogo?'
'É, pai, com a máquina, bem curtinho.'

O domingo terminou tarde, chegamos em casa com os três moídos por um dia de brincadeiras no clube e cozidos de tanta piscina. Chegaram em casa de banho tomado e foram direto escovar os dentes pra ir pra cama. Segunda-feira, vou buscá-los na escola. E o Mario vem correndo.
'Pai, quero cortar meu cabelo hoje.'

Ninguém resiste a tanta insistência e convicção. Depois do almoço, lá vou eu cortar o cabelo dos moleques. E não é que os dois se divertiram com a coisa! Adoraram. A Laura, vendo a farra, veio pedir pra cortar o cabelo também.
'Pai, corta o meu cabelo com máquina?'
'Com máquina não né, Laura, o seu não ia ficar bom com máquina. Posso cortar a franja, quer?'
'Quero.'

De repente, parece que meus planos de ser o barbeiro oficial da casa vão dar certo! Vamos ver até quando essa farra vai durar.

setembro 28, 2009

tangram

A escola está usando com eles o tangram. Ao brincar com formas, desenvolvem a percepção da espacialidade e a construtividade no plano 2D. Pura introdução à geometria. Procurei alguma coisa na web sobre os tangrams pra poder brincar com eles depois. Numa pesquisa rápida achei coisas bem interessantes.

Site com tudo sobre tangrams, inclusive downloads e jogos.
Site de uma escola primária inglesa. Que belo site pra uma escola! [Na verdade esse é o antigo site. O novo é esse aqui.]
Texto sobre matemática lúdica, muito interessante.


Essas fotos são da lição de casa.

setembro 25, 2009

dinos

O projeto das crianças nesse bimestre é sobre os dinossauros. Impressionante como eles gostam do assunto. Quando eu era pequeno, dinossauros não eram assunto pra idade nenhuma. Agora as crianças sabem os nomes, as características e até em que período viveram. Palavras como paleontologia, jurássico, fóssil, arqueólogo aparecem na boca deles com naturalidade. Apesar de toda essa sabedoria, os nomes são bem complicados de dizer. Então, aqui em casa Pterodactilo é Pequenodatilo!

Diogo é o que mais gosta dos dinos. Brinca com os poucos que tem, lê e relê os dois livros que temos em casa. Dia desses saiu uma noticia no jornal sobre a descoberta de uma nova espécie na América do Norte que seria um T-Rex miniatura, o Raptorex Krigsteini. Quando li a nota, fui mostrar a ele. O menino gostou tanto que disse que levaria pra escola pra compartilhar a nova com os amigos, antes mesmo que eu pudesse sugerir isso a ele.

Ontem chegou da escola e reclamou que queria mais coisas sobre dinossauros. Preciso tomar uma providência.

monstros

Mario chegou de mansinho, pegou um papel na minha mesa avisou: ‘Vou desenhar monstros. Cuidado pra não assustar, pai’. São realmente assustadores, não são?

vovó no jornal

Vovó Guguta anda famosa. Tem aparecido nos jornais da cidade. A última vez foi uma matéria sobre empregos na terceira idade [caderno de empregos, Correio Popular, 13/09, materia de Sheila Vieira]. Uma bela iniciativa da Casa Cor Campinas, que abriu espaço para a contratação de senhoras como recepcionistas dos estandes. Segundo a matéria, as senhoras agregam maturidade, cultura e responsabilidade às funções que desempenham. No caso de minha mãe, eu diria que ela agrega polidez, elegância e muita simpatia.

Minha mãe tem 74 anos. E mantém-se ativa, ajudando os filhos, brincando com os netos, trabalhando como voluntária em entidades do terceiro setor, dando aulas de comportamento e etiqueta para jovens do setor de hospitalidade, envolvendo-se em atividades como as da Casa Cor.

Como mulher é um exemplo. Como esposa foi um esteio. Como mãe foi uma grande educadora. E como avó é a típica mãe-com-açúcar, muito amada pelos netos.

Dias depois, ela ainda era assunto numa carta do leitor do mesmo jornal:

Terceira idade
Janalice Bruno Soares Rocha, Aposentada, Campinas

Prezada Sheila, parabéns pelo excelente trabalho que você realiza na RAC. (...) Apreciei muito sua matéria de 13/9 sobre o trabalho na terceira idade. A focalizada Maria Augusta é realmente uma pessoa muito especial. Nós, que estamos orgulhosamente levando nossos 70 anos, nos motivamos a continuar a trabalhar, a ajudar o próximo e sermos felizes lendo suas palavras e percebendo como você soube valorizar o que Maria Augusta, Íris, Teodora e tantos outros anônimos fazem.

setembro 24, 2009

helio ziskind

[O Helio é o de camiseta amarela a esquerda. Eu tive uma camiseta igual a essa...ha quanto tempo! O Gal é o de oculos escuros]
Se há uma coisa que melhorou muito desde meu tempo de criança são as músicas. A qualidade do que é feito pra crianças hoje é incomparavelmente melhor do que nos anos passados.

Dentre tantos músicos que se dedicam ao universo infantil ou mesmo entre aqueles que esporadicamente fazem trabalhos direcionados às crianças, o que eu mais gosto, disparado, é o Helio Ziskind. Pra quem não sabe, Helio é quem cria a maioria das musicas dos programas infantis da TV Cultura, do Castelo Rá Tim Bum ao Cocoricó, passando pelo Glub Glub e X-tudo.

Eu conheço o trabalho do Helio desde minha adolescência, quando conheci o grupo Rumo, que lançou gente do calibre de Ná Ozzetti, Paulo Tatit [do palvara cantada] e Luiz Tatit. O baterista era o Gal Oppido, arquiteto e fotógrafo que foi meu professor na faculdade de arquitetura [que fase boa...].

Talvez eu goste do trabalho do Helio Ziskindi por causa dessa memória afetiva, não sei. Mas que o trabalho dele é bom, isso é! Aqui em casa nos temos um disco do Cocoricó, Meu querido pé e O gigante da floresta. Os trigêmeos adoram e não me deixam mentir! Uma das preferidas deles é essa: Ratinho tomando banho.

quero saber porque

essa é uma das minha preferidas do Helio Ziskind.

setembro 23, 2009

açúcar com canela

Às 8 horas da noite, os meninos estão se arrastando e pedem por favor pra ir pra cama. E vão, deitam e dormem. Laura adora esses momentos em que fica sozinha, rainha da situação, mesmo que seja apenas por meia hora.

Ontem coloquei os meninos na cama e fui pro escritório. Silêncio total na sala. Resolvi investigar, fui pé ante pé ver o que a loura estava fazendo. Passei pela sala e ela não estava lá. Só podia estar na cozinha. Fui até lá e fiquei atrás da porta, olhando pela fresta. Lá estava ela, subindo num banquinho, abrindo o armário de copos, escolhendo um, arrastando o banco pra baixo do filtro, enchendo o copo e dando um gole, jogando o resto na pia.

Depois Ela se vira e vê sobre a mesa o potinho de açúcar com canela. Os olhos brilham! Adora açúcar com canela. Não titubeia, abre o potinho, pega a colherinha que fica no pote e dá uma bela colherada, bem lambida. Se regala! Guarda a colher, fecha o pote e sai, feliz da vida, em direção ao banheiro pra se preparar pra dormir.

E eu atrás da porta, me segurando pra não morrer de rir. É uma formiguinha mesmo!

malandro

‘Diogo, vai trocar de roupa!’ E o menino enrola, vai e volta, fica andando de cueca pela casa. Claro que ele sabe se trocar sozinho, mas e a preguiça? E a malandragem? Ele quer vida fácil, ajuda, alguém que troque a roupa por ele. E como ele gosta de levar tudo na brincadeira, acaba aprontando dessas, calção na cabeça, camiseta nas pernas. Aí eu pergunto, dá pra ficar bravo com um cara desses?

Diogo entra no elevador e dá um pulão! E eu, de brincadeira: ‘Olha, se o elevador for parar no poço eu te deixo lá, hein, menino!’ O Mario logo intervém, dando um abraço no irmão: ‘Não, pai, por favor, ele é meu maior fã!’

setembro 22, 2009

prontos para a festa

Com os três arrumados assim, não dá pra perder a chance de tirar uma foto!

preparativos para a festa

Festa no fim de semana, de uma amiguinha da escola. E os preparativos são intensos. Os três ficam super animados, elétricos, ansiosos para chegar logo e começar a brincadeira. Acho que é uma das expectativas mais gostosas que existem, esperar pela hora da festa começar, chegar lá, encontrar os amigos, brincar. Dá pra ver que estão felizes, não dá?

setembro 21, 2009

na revista

Os trigêmeos vão virar matéria de revista! A jornalista responsável por uma revista da Unilever entrou em contato por email e a jornalista responsável pela matéria telefonou. Foi tudo bem rápido, questão de uma semana. Gostei da idéia, conversei com a Bia, com as crianças e topamos. No sábado vieram pra sessão de fotos aqui em casa a Neide, jornalista, o Enio, fotógrafo e o Fabio maquiador. As crianças ficaram bem a vontade e as fotos ficaram lindas. Acho que estão acostumados com o pai tirando fotos a toda hora...
Foi uma experiência bem legal. Agora estou ansioso pra ver o resultado...

O convite:
Olá, Octavio
Tudo bem? Meu nome é Priscilla, sou jornalista e trabalho na Unilever. Sou coordenadora do programa de relacionamento com o consumidor da Unilever, o Programa VITAL. Dentro desse programa temos uma revista, a VITAL, que circula em todo o País. É uma revista de comportamento que fala de família e bem-estar. Veja um exemplo de capa no anexo (é um rascunho pois estamos preparando a capa da primeira edição).

Na revista VITAL temos uma seção que chama Sala de Estar, onde mostramos uma família por edição, mostrando um pouco do dia a dia dessa família, com foco em algumas das bandeiras que a Unilever defende, como a importância do brincar para o desenvolvimento infantil e de fazer refeições em família para o desenvolvimento das relações familiares. Veja uma matéria dessa seção no anexo, como exemplo.

Tive acesso ao seu Blog sobre os trigêmeos por meio de uma indicação da minha amiga Letícia, também jornalista, autora do Blog Pelos Cotovelos e Cotovelinhos. Naveguei no blog, vi fotos e algumas histórias e achei sua história perfeita para nossa seção Sala de Estar, acho que vocês tem uma dinâmica muito interessante na família, e percebo que se preocupam muito com o desenvolvimento dos trigêmeos e os estimulam a brincar e experimentar, sem medo de se sujar.

Gostaria de convidá-los para dar uma entrevista sobre sua família e como vocês usam as brincadeiras e o estímulo à experimentação e à descoberta para que as crianças crescam felizes, saudáveis e aprendendo brincando. Seria uma entrevista acompanhada de uma seção de fotos com a família. Além de você, sua esposa e os fiulhos, se tiverem outras pessoas como avós, tios, amigos, primos e demais agregados, também são muito bem-vindos. Vi nas fotos que a família é grande e que vocês gostam de se reunir, juntar os amigos. Seria muito legal poder contar com todos nas fotos.

Essas fotos seriam feitas na casa de vocês, no dia a dia, e também gostaríamos de incluir na matéria, se você autorizar, algumas fotos que vocês possuem de fatos importantes da vida da família Lacombe, de momentos gostosos que mostrem as crianças e vocês brincando juntos.

Nosso objetivo com este tipo de reportagem é mostrar, com exemplos da vida real, que brincar com seus filhos é uma maneira de construir pessoas mais felizes, saudáveis e cidadãs. E esta é uma das bandeiras que a Unilever defende e que está presente na nossa revista.

Se você aceitar o convite, por favor, entre em contato comigo.

Nosso prazo é bem curto, por isso gostaríamos de conversar com você esta semana ainda para agendar a entrevista e as fotos para esta semana, no sábado.

Para nós seria uma honra contar com a história e a presença da sua linda família em nossa primeira edição. Aguardo seu retorno.

Muito obrigada pela atenção,
Abraços

setembro 19, 2009

salve geral

E não é que nosso prédio vai rodar o mundo nas telas do cinema! O filme de Sergio Rezende foi o escolhido para representar o Brasil na disputa pelo Oscar de melhor filme estrangeiro ano que vem. Salve Geral! Ainda não está no Oscar, mas está na briga pra estar entre os concorrentes do ano que vem.

Muito legal. O prédio fez uma ponta no filme e vou querer conferir, com certeza. Pelo que entendi da história, a cena em que a Andréa Beltrão aparece na janela do Ceres, olhando o seu piano que desce amarrado por cordas deve ser bem no início. Não falei antes, mas ela é a cara de minha irmã caçula, a Guy.

A estréia será dia 02 de outubro. Só posso desejar boa sorte ao filme.

setembro 18, 2009

dr. Gabriel

O peixe do Diogo começou a ficar esbranquiçado e sem comer. Gabriel, o mais velho, filho da Be, gosta de cuidar de peixes e tem experiência de mais de 10 anos fazendo isso. Ele tem até 2 lagostas de água doce. Resolvo ligar pra fazer uma consulta por telefone.

'Gabriel, o peixe do Diogo está estranho, não come, está meio branco...'
'Hum...ele está sem apetite?'
'Está, completamente, não come nada há dias.'
'Tem pontos brancos pelo corpo?
'Tem, muitos.'
'As guelras estão esbranquiçadas?'
'Estão, bastante.'
'A aparência da pele está aveludada?'
'Está, horrível.'
'Ele fica no fundo do aquário, roçando nas pedras?'
'Fica, o tempo todo.'
Então ele está com Ictio. Compra isso e aquilo e pinga no aquário, uma gota por litro.'
'Só isso?'
'Fica tranqüilo, é só esperar uns dias que ele fica bom.'
'Valeu. Tchau.'

cuidando do peixe do Diogo

Compro os remédios e começo a cuidar do peixe. As crianças ficam preocupadas.
‘Ele vai morrer?’
‘Não sei, vamos tentar curá-lo da doença, espero que ele fique bem e sobreviva.’ Então o Mario chega perto e pergunta:
‘Porque você não fez isso com o meu peixe?’
‘Ô, filho, eu não sabia o que ele tinha, agora sei e posso tentar salvar o peixinho.’
Mario ficou triste, abaixou a cabeça, tristonho.
‘Não fica assim, filho, pelo menos você teve a chance de ter 3 peixes, né?’
Ele olhou pra mim com um sorriso e saiu satisfeito com a resposta.

setembro 17, 2009

pólo norte

O segundo semestre trouxe muitas novidades. Uma delas é a proximidade do Natal. Ainda não falamos nada sobre o Natal, mas eles já falam. Falam do Papai Noel, de certos brinquedos e perguntam quantos dias faltam pro Natal. Há uns dias atrás, chegamos em casa no fim do dia e Laura começou a arrumar sua mochila. Colocou um monte de brinquedos, livros, objetos que ela gosta. Tirou as gavetas da escrivaninha da sala de TV e encheu com outras coisas. Arrumou tudo no hall do elevador.

Quando vi aquela pequena bagunça organizada, perguntei o que ela estava fazendo. Ela disse que ia viajar, primeiro pro Canadá e depois pro Pólo Norte. Os meninos escutaram a história e resolveram que iam também. Pegaram um engradado de plástico e encheram de tralhas super importantes pra eles. O hall ficou intransitável. Só pedi que eles mandassem notícias de onde estivessem e não demorassem muito a voltar.

Ontem rolou a mesma brincadeira, só que dessa vez com as vestimentas adequadas. Fuçaram os guarda roupas atrás de casacos, luvas e gorros e se prepararam pra viajar ao pólo norte. Só me restou desejar boa viagem aos três...
Reparem nas pernas de fora e nos pés descalços! Super preparados para o frio!

a volta das lições de casa

Não, as lições de casa não pararam de chegar. Fui eu quem saiu totalmente do ritmo da escola durante as férias prolongadas. Comi bola algumas semanas, perdi o dia de fazer a lição e tive que correr com eles pra entregar a tarefa no dia certo. Eles, por eles mesmos, não lembram da lição de casa de jeito nenhum. Teve domingo que fizeram a lição aos 45 minutos do segundo tempo, com as últimas gotas de energia restantes, com os olhos piscando duro, pesados.

Agora voltamos ao ritmo normal. Quer dizer, quase todos...

um pouco de preguiça

Enquanto os meninos fazem a lição, a Laura curte uma preguiça...


setembro 14, 2009

edição melhorada

Ficou bonita. Muito bem feita. Cantos arredondados, laqueada. Trabalho profissional. Carolina, Rafaela e Guilherme, tri do Eduardo, vão aproveitar muito.

setembro 12, 2009

nada de doce

Sempre que vamos à praia, dizemos que quem leva mais picadas de pernilongo tem o sangue doce. Não tem jeito, passa inseticida no quarto, liga coisa na tomada, passa repelente direto na pele, não adianta. Quem mais sofre é o Mario, mas dessa última vez o Diogo foi literalmente jantado pelos pernilongos. E as coceirinhas ficam incomodando por uns dias.

Então, ontem, Diogo entra no carro, depois da escola e fala logo:
‘Não quero mais comer doce.’
‘Ah! é Diogo, por que?’
‘Porque assim os pernilongos vão parar de me picar e não vou mais ficar coçando.’
Claro, conclusão lógica, para de comer doce, o sangue fica salgado, o pernilongo não gosta e não pica. Simples!

pai pra sempre

É impressionante a capacidade que esses pequenos tem de dizer coisas desconcertantes. Assim, do nada, o Mario me pergunta:
‘Pai, você vai ser meu pai pra sempre, né?’
E eu fico pensando se ele achava bom o ruim que o pai fosse pra sempre. Resolvi responder num tom resignado:
‘É, Mario, não tem jeito, vou ser seu pai pra sempre.’ E ele:
‘Pelo menos enquanto eu quiser, né, pai?’
De novo, minha cabeça começou a trabalhar, tentando descobrir a motivação do menino. Em tese é isso mesmo, um dia o cara sai de casa, pra estudar, começa a trabalhar, quer seu canto, quer casar. Claro que o pai é sempre o pai, e filho sempre filho, mas a relação muda de ângulo. Tive que concordar com ele:
‘É filho.’

setembro 11, 2009

+ 1 mesinha

[essa mesinha foi pros trigemeos do Lucio]

Recebi um comentário do Eduardo, que lê o blog, dizendo que teve trigêmeos, duas meninas e um menino e que fez uma mesinha pros três.

Caro Eduardo, muito legal você ter usado o projeto da mesinha. Ele está aqui no blog pra isso mesmo, pra que quem precise, use. Os tri usaram a mesinha e muito, então sei que foi muito bom pra eles e, por tabela, pra nós também. Quero ver as fotos! Bom proveito, use e abuse. Abraços, Octavio.

o porta-retrato

Gabriel, o mais novo, adora os trigêmeos. Ele se dá bem com os três. Quando fomos à praia, ele chegou na sexta à noite, nós chegamos no sábado por volta do almoço. Ele estava ansioso com a chegada dos três. Estavam demorando, ele dizia desde as 8 da manhã. Então foi a praia, mas as onze horas disse que ia pra casa. Não adiantou o pai argumentar que poderiam esperar pelos tri ali, na praia. Ele foi. E ficou até a uma da tarde, quando chegamos, esperando, abraçado a um porta-retrato dos trigêmeos. Incrível! Isso é que é amor de primo!

setembro 10, 2009

fotos grandes

Reparou no tamanho das fotos? Maiores, ne?
Agora me fala, porque eu nunca usei esse tamanho de fotos antes?
!@#$A%^U&*":*????????

setembro 09, 2009

de óculos

Eles estão de óculos. Peraí, vou reformular. O Diogo está de óculos, os outros dois estão usando armações de óculos, sem grau nenhum. Eles ficaram felicíssimos com os óculos. Diogo, então, não cabe em si mesmo de tanta empolgação com o adereço. A tarefa agora é ensiná-lo a cuidar dos óculos. Os irmãos usando também talvez sejam de grande ajuda. Vamos ver como a coisa se desenrola.